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sábado, dezembro 19, 2020

reanimar e voltar

 

Quando estás entre paredes meias

Entre chamas que não ateias

E se sente a chuva no ar

Esse estio de frio

Que congela a vontade de sonhar

 

Agarrar alento, ser suave ora lento

Correr sem vagar e voltar

A estar frente a frente

A esse algo sedento

De te ouvir contar teu sonhar

 

E se encontrasses

Alguém que assim sonhasse

Em ti, contigo por um segundo

Dar cor e vida ao tempo

E dar voltas de vida a este mundo

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