pub

quarta-feira, dezembro 09, 2020

esse abraço de sempre por entre o campo o rio e a gente

por entre as veredas antigas

ao se passar sempre amigas

trilhos desse outro outrora

entre este segundo e agora

sempre a mostrar:

os passos gravados

ecos desses outros fados

para nos voltar a encontrar


nos céus jazendo ali gravada

estrada de estrelas iluminada

a que antes neste lugar navegava

aonde mais além havia mar e mais nada


caminhar essa estrada

de água e terra abençoada

sonho desde a floresta até à amurada

da barca silente aonde jazia varada...


sempre silente aqui, além esperava

pela gente que jamais se apressava

nem se presta a ver hora marcada...



e aparecia assim... espelhada...

no voltar a olhar sem mais nada

a não ser o se rever 

nessa beleza espalhada

em plena natureza,

humana certeza


desse voltar de novo

por dentro a crescer...




Sem comentários: