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terça-feira, dezembro 15, 2020

efémero sempiterno

 


Vamos para lugares ainda marcados

Pelos arvoredos quedos ali varados

Pelas presenças dos passos passados

Pedras erguidas pelos antepassados

 

E sonhamos ao nos deixar desenrolar

Passarela, qual tela em branco

Para se voltar a ver e pintar

 

E poisando assim seu encanto de novo sobre nós…

Qual uma capa de seda que se entrelaça e conceba

Sonhos em vez de divagações, voz das vivas opções

 

novas veredas guardadas

pelos corações reveladas

 

Assim sonoras odes, melodias e estrofes nobres

Que se ouvem ao voltar o olhar o céu e sonhar…

 

Com outro ser

Sem querer

Com outro lugar

A se desflorar

 

Com outro jardim em ti em mim

Para de novo se voltar a plantar;

 

Dessas flores plenas de tempo

Desse algo íntimo fundamento

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