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terça-feira, dezembro 22, 2020

Jardins de dentro

 

Jardins de desconhecimento

Vagando na suavidade do tempo

Pairando entre o sentido e sentimento

Brisa que se escoa e se leva por dentro

Para depois se voltar a encontrar

 

Ver o nascer desse etéreo elemento

Indo desse simples fundamento

Pleno de se fazer assentimento

Até assim poder voltar a sonhar

 

E nesse divagar de sobriedade

Nesse encontrar uma verdade

Nesse dizer de felicidade...

 

Assim voltar a ler devagar

 

Ecos dessa sonoridade essencial

Latejo silencioso desse algo que amais

E com suavidade assim apanhar

Molhos de flores aparecendo a teus olhos

Para depois assim colocares em seu lugar

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