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quinta-feira, dezembro 31, 2020

Praças que ressoavam




Agora sim, a praça pareceu ressoar,

vendo as praças da nossa velha Europa,

vemos o mesmo,

esse calor humano

- esse algo alegre entre o sagrado e o profano 

- que se juntava para olhar o futuro e crer que se fará melhor; 


hoje estava pelas ruas espelhadas pelas águas que iam caindo, pelos lares que reluziam com as luzes que iam surgindo; nos sons de conversas que passavam enquanto os trovões ressoavam, enquanto as almas singelas voltavam por onde os autocarros já não levavam e as avenidas desses metros de gente vazias - esperavam

- novos dias de emoção contida, de presença vivida, do frenesim que circulava nas artérias desta cidade animada - esperemos voltar a celebrar e que a Humanidade de verdade também volte ao campo desde a cidade... para se voltar a estar nesse tempo tão ameno quando ali tudo era pleno... 

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