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domingo, novembro 22, 2020

das aldeias virtuais... às cidades bem reais



pelas estradas jamais traçadas

pelos caminhos desse ser a andar

pelos vales e montes amadas

pela luz serena no teu olhar...


por ti que nunca soubeste

ver e viver devagar...

chegar no sol pôr...

por ser forma de se chegar


pelos lugares aonde ainda se reuniam...

para celebrar de tudo ou nada o que bem sentiam...


pelos tantos 

que eram poucos 

para a grande mansarda...

imensos sem serem demais...


que seres de humanidades estreitas

quais os lugares nos que espreitas 

vendo aonde ainda eram a ser...


estórias de fantasia ou imaginação...

agora terrenos vazios por falta de vós...


melodias de encontro 

fosse ao sol ou luar...

gentes que se perdiam, 

sem jamais perder seu lugar...


aonde o amor de humanidade

esse eco sem ter medida...

nem tempo marcado

nem do lar nostalgia...


se bem se conheciam

aldeias pequenas

cheias de gente

se bem se sabia, 

qual o destino 

de não se temer

igualmente...


agora o teu nome

já mais não tenha sentido

quando a voz de outrora

dava o nome de um já nascido...


futuro abençoado

grito de humanidade por todo o lado

ave das cinzas a renascer

procurar pelos caminhos perdidos

à procura desse ser Homem ou Mulher


quem se sabia assim - sem mais -

entre as inquietações mais bizarras

que nos prendem às coisas banais...




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