A Firmeza de uma decisão...
O Rio Flui... determinado - para o seu Mar...
A gota de Chuva - cai - determinada... para o seu rio.... neste Nosso... Teu chão...
A Reta - numa esfera - corre - determinada - para o seu lar... início perfeito quase imperfeito: não fosse a vista enganar o cego que vê o ponto sem ver o segmento;
A determinação de uma decisão pode ser vista como uma rua - que converge - para a cidade em seu centro;
Num determinado momento - nesta vida - podes negar... caminhos tortuosos que levavam a outro tempo: no que te deixavas enganar por visões ilusões e aúreos pálidos entre outros reflexos... ver decisões vergar quando outros pareciam levantar monumentos...
E essa estrada ou rua na que circulas... podia apresentar alternativas para avançar... e mantendo forte a visão - firme o leme da determinação - escolhes direita ou esquerda - consciente - das dificuldades ou virtudes que vais encontrar - e assim as encaras de peito aberto...
E assim é avançar o que fazes quando escolhes a esquerda ou a direita... mantendo firme o teu propósito de seguir em frente... diferente do triste cão - cioso do osso e em cadeias preso... entretido na causa - sempre a rodar - em volta do seu pobre e seco eixo...
Visto desde o monte sobranceiro... o teu percurso errático é o mais simples - entre dois pontos que se encontram no interior dessa tua ESFERA EXISTÊNCIAL... um mundo de cores novas a estrear - entre tantas outras cores deste mundo sedento: da vida que tens para dar - e de tudo aquilo que te move por dentro
Ou seja - quando o mundo côncavo se apresenta estranho - lembra que as curvas fazem parte desse mesma esfera que habitas... como conchas desse tal Mar - que no "A"lfa ganha sentido como "Om" eGa imperfeito...
Quand as ruas da cidade pareçam estranhas... lembra: foste tu quem colocou lá os sinais... para te servir de espelho no caminho que percorres com tento... e todos os momentos menos geniais... são os tais sinais vermelhos... que te convidam a pausar - ou ponderar - qual o lugar que te parece mais belo e qual aquele que ousaste passar - nessa tua tua ânsia de azul "cielo"...
Sem te atreveres a ver - a te precatar - que entre o coração terreno e o céu ameno - há um verde a conhecer - Verdade a estrear - esse verde que é vida e alento... livre de Ser e ecoar - neste Preciso Momento: a tua essência a palpitar... desse suave conhecimento:
Pára... vai devagar - se já fixaste o rumo em teu firmamento... é como recomeçar - neste sólo jacundo que é nosso sustento...
Assim - vai devagar: lembra o que te vai dentro - que o mundo reflete o coração a palpitar e- nele está o teu chão, o teu mundo... o teu alento...
Umas vezes fecundo sólo a germinar... outras vezes duro pão como alimento...
Por isso - vai - firme em cada passo: sedento - dessa água que no rio cai... desse mar que te ruge bem dentro...
Por isso - sai - desse fluxo - círculo imperfeito afinal: que te diz em sombras que não estás - o teu próprio caminho correndo... Vai - em cada passo encontrar - o teu ser no espelho;
Pára! Por isso vai devagar... aprecia cada momento... é o mundo que te atreveste a recriar - em cada som que evocaste com o teu sopro do vento... notas geradas ao passar - palavras feitas passos neste teu caminhar - o teu pisar pela Eterna estrada deste rumo ao Centro...
Existência humana - caminhar - teu caminho... caminho Nosso... peregrinos do Tempo...
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