Para quem pensa que os caminhos terminam quando se obtem o que se pretende…
O Caminho continua.
O Peregrino cedo se precata que nao sabe bem o que procura; logo intui que obterá o que precisa – talvez nao exactamente o que desejava.
O Peregrino nota que se fez humilde o suficiente para admitir que é aluno da vida; poderá criar mundos de sonho mas - para encontrar verdade - terá de se despojar do que é, do que sabe, do que pensa ser…
Agora vou a caminho de Muxia – onde a Senhora arrivou numa barca de pedra.
Procuro um sonho – sonhem comigo…
Depois, Finisterra…talvez.
As minhas roupas já rasgadas - de outros anos, de outras tentativas, de andar em círculos - serao ali queimadas enquanto o Deus – Lugh – se some nas trevas do Oeste, para nos redimir numa nova manha…
Morte para o velho, purificaçao no fogo, água salgada de banho final e novo renascer… depois…nao sei.
Um abraço desde o caminho – agora bem mais simples e com menor efeito de história, monumentos, gentes… só as Lendas e os ecos Celtas a caminho de Fisterra…
1 comentário:
Leio-te em silencio. Sei-te.
Abraco
(desculpa a falta de pontuacao, estou sem computador)
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