O caminho entra em Santiago...nele convergem as pessoas e o poder de ver a luz onde – em contraste – poderiamos ver apenas a nossa sombra.
Chegado é o momento no que todos nos alegramos – pela humildade, pela partilha, pelo reconhecimento do comum realçado nas diferenças; pela fé – no amor que une e se dá em abraços, em gestos de alegria pelo próximo, em promessas de visitas a paises distantes, em troca de oferendas e agasalhos...
Comentamos os dons da viagem – as gentes que nos abençoaram, os locais que connosco foram gentis.
Celebramos a simplicidade e confiamos que esta se espalhe - como uma doença virulenta - pela vida que nos resta.
Pensamos no amor que bate à porta sob rostos de outras paragens, nos abraços dos que – outrora desconhecidos – caminham agora como companheiros...
Este é o Santiago que eu conheço e celebro.
Nao vejo pedras, nem ouros.
Nunca noto outras liturgias que nao as da Universalidade desta corrente de vidas - que se mesclam como águas de nascentes mil e rumam para Um mesmo Mar.
Bem haja a todos os que caminham – sois a luz do mundo.
Caminhemos pois em Verdade, caminhemos pois no amor que une – nao sua sombra: o medo que separa.
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