a caminho do novo tempo
Há um caminho para tempo renovado - esse caminhar é concretizado no ser humano amado: no ser humano que escolhe se libertar através do termo amar...
Um amor sólido, um amor sereno.. um amor anti-conceito: baseado na pele, na presença concreta do ser humano a teu lado;
Um caminho com um fundamento - uma pedra basilar - assente em raízes profundas gravadas no mais interno da nossa existência particular : a vocação ao encontro, ao abraço - ao sentir outrém que não o próprio e integrar o ser no ser amado...
Expandir a vida que em mim palpita para dentro de um outro - que tenha uma história, uma personalidade, uma forma de ver e viver... que juntos aceitem o caminho, o desafio e o compromisso - e que a força de vontade que nos é dada: fogo verdadeiro - seja o elemento decisivo nesse mesmo caminhar;
É o pragmatismo óbvio - o de que - sem um alguém com um nome concreto, uma pele que toca a minha, uns braços que me envolvem... disposta a se entregar por mim num "nós" desconhecido e que desafia as fronteiras antigas; - linhas negras parasitas, gravadas a ferro e fogo pelo jogo social actual: apelando ao individualismo e à fantasia de se encontrar um qualquer paraíso idílico numa profissão, num lugar geográficamente definido, nalgum tipo de relacionamento humano de meio termo, em algo nunca antes experiênciado pelos biliões de seres humanos que percorreram estes eidos precedendo os nossos passos e que firmaram o mundo que ousam estes agora espezinhar e escarrar como se fosse lama...
Há um mundo novo a nascer no humano que lê estas linhas: o mundo que vire o seu foco de atenção para uma pessoa em concreto, uma relação específica, um construir de tempo e espaço para que essa nova forma de estar e ser - dual - tenha substrato para se alimentar e crescer com qualidade e vida plena.
O ser humano - isolado - é fácilmente predado.
Pelo sistema ideológico vigente, pelo marketing agressivo que esconde a visão mais profunda e concreta do mundo que nos é dado a experienciar; pelos grupos e ideologias que arrastam os dons individuais para se misturarem como cores sem vida numa palette alheia...
O ser humano em relação - tem força; o ser humano com um foco em alguém vivo - tão humano como ele mesmo - ainda que dispar: contraste e complemento da sua própria e igual essência humana - ganha força... torna-se verdadeiramente livre.
O tempo e atenção que disponibilizo aos "pacotes humanizados" em ambiente profissional - NÃO;
É tempo de qualidade igual a õ..... quase zero;
são os papeis sociais que imperam e a prioridade é o desenvolvimento de uma rotina - o humano não se alimenta e esmorece - dentro de mim que alimento e do outro que se alimenta... há que mudar: a humanidade esmorece por falta de ar... amar verdadeiro e real - usa o teu tempo para te libertar... JÁ!
Actualmente as linhas de defesa recuaram tanto que já nem a atenção consciente - a razão que motiva a praxis parece suficientemente forte para conter a FALÁCIA: a justificação lançada num misto de argúcia e cega ignorância - para perpetuar o factor DÔR/ SEPARAÇÃO;
NÃO! a justificação que - falaciosamente - a estrutura social (FEITA DE "PERSONA"= MÁSCARAS) apresenta ao ser que sofre por estar semi-desperto - é suficiente para tapar o Sol exterior com uma PENEIRA: servimos um sistema idealizado para nos permitir BEM-VIVER - então porque não sentimos assim?...
Este sistema, actualmente baseado na completa falta de humanidade - incluiu a tal "peneira" ou o "sucedâneo" (um chocolatinho a meias que serve para calar os "parvos" - algo assim como a cenoura que se lhe coloca à frente do olho do burro para o motivar a caminhar em frente - mesmo que "em frente" seja o próprio abismo);
O Sucedâneo, actualmente (e se - por um ligeiro acaso - se pensasse em "sanear" os serviços é algo assim como ("existimos para o servir!" que traduzido à letra significa: "servimo-nos de você para gerar lucro"):
refinamento de serviços... falácia enorme que mesmo os mais visados toleram como mal menor que permite a este cancro civilizacional continuar a drenar as forças vitais e humanas da nossa existência...
Venderam-nos o IDEAL idôneo para ENCHER BOLSOS da banca... AGORA - É este o IDEAL para que o BEM-ESTAR humano prevaleça?
Como humano - que é mais importante? Um telemóvel, televisão, computador ou o ser humano que amo?
Que é mais importante, o ideal que defendo ou o sentimento que me faz existir como homem? A máquina emite determinismos vários... mas será a máquina amada integralmente como um ser semelhante com "imperfeições" que me fazem sorrir para quem reconheço como ser entranhado no meu ser ?
Uma casa é necessária - quantas casas construo ao longo da vida de trabalho? Quanta energia gasto para gerar o ninho onde o amor se consume em cada dia que passa? Quantos carros adquiro ao longo do meu caminho que me possam levar para mais perto do meu amor? e - já agora - porque me tenho de distanciar dela em primeiro lugar?...
Quem manda nisto? Qual o seu interesse?
Partilhará a minha mesma humanidade, sentirá o mesmo desejo de abraçar o ser amado ao chegar o fim do dia? Despertará com o mesmo hino de louvor ao despertar ao lado da mulher que ama, do ser que sabe ser o sentido da sua vida?
Somos liderados e levados por humanos ou por seres ocos, desprovistos de mais humanidade do que alguns ideais lidos em livros, passados por cooptação e que não são nada mais do que pó ao vento sem o sangue e carne amado que lhe deiam sentido e vida?...
Como homem desejo amar uma mulher - em concreto.
Quero tempo, tempo de qualidade, atenção consciente e recursos para desenvolver esse vínculo.
Para que tenhas uma ideia do perto que estamos de nos animalizar - garanto-te que este vínculo afectivo é tão importante como as tuas necessidades humanas básicas (como comer, dormir e afins) e - não podendo ter uma garantia PLENA, TOTAL, e INQUESTIONÁVEL de que podes desenvolver esssa relação HUMANA DE QUALIDADE - te/me/nos estamos a aproximar do nível mais baixo da animalidade não racional;
É isto que o sistema actual está a construir - humanos de aspecto embelezado e conteúdo deturpado...
Como anedota geral básica - cá vão umas contas: tão queridas aos "Senhores" deste lugar:
Dedico 8-9 horas ao trabalho. Associo 1-1/2 hora ao transporte desde e para o trabalho; anexo as funções básicas de antigo caçador/recolector - caço no hiper e recolecto no shopping... preparo os alimentos em casa da forma como posso... movo o corpo que foi feito para mover e que fica confinado nas suas horas diurnas - nalguma sala climatizada onde pago para ser o que sou - e depois chego a casa: disposto a dormir 8 horas para render no trabalho :
não para VIVER - mas para ser um bom servil... no meio disto - e cada quem com as suas - ainda há tempo para encontrar esse "alguém" que se pretende amar?
Com que tempo?
Com que disponibilidade?
Com que energia vital?!...
Com que vontade que não a de um impulso humano básico sem refinar por tudo aquilo que somos e - simplesmente - não somos convidados a exercitar?...
Mais contas do PAÍS DAS MARAVILHAS que pretensamente estamos a habitar:
Adquiro a preço de sangue e suor electrodomésticos que me garantem que vou ter mais tempo para dedicar ao mais importante - ser, relação, família
Depois o erro nas contas: todos os dias - termino vencido ao constatar que cada vez tenho menos tempo para dedicar...
Depois o pequeno puxão de orelhas: como faziam os do passado para desenvolver as relações de raízes profundas que alicerçaram culturas ao longo de milhares de anos sem tanta treta virtual de suporte?
E - se tudo isto não for suficiente - para onde vai toda a força vital que se move em mim e que - constantemente - enterro num campo que se nega a dar frutos ou florir?
Onde está o furo?... para onde se esvai a MINHA VIDA?
A essencia VITAL que me foi dada a viver?
Terei entrado no "Shopping" DA VIDA?
Tantos estímulos atraentes serão assim tão vazios de conteúdo vital?
Fui realmente educado - pela vida e experiência dos meus semelhantes, para saber distinguir o que é verdadeiramente nutritivo para mim daquilo que é verdadeiro e oco lixo para o meu caminho de viver? Não lembro de ter aprendido isto na escola que levou um terço da minha suposta vida "ÚTIL"...
Tantos estímulos preparados para cativara atenção... ai shopping, shopping... termino o meu percurso vital esvaído, cansado, vazio (pelo menos de carteira mais leve, tendo adquirido algo que não queria mas que me foi - de alguma forma - impingido)... assim, meio embriagado nas luzinhas da ribalta social da moda sou largado na porta do estacionamento - com uma dor de cabeça brutal - por me martirizar por tanto cartaz luminoso, promoção tentadora, oportunidade única... por tanta banalidade que deixei por explorar... e fico com dor de consciência - por não gastar :)
É que - antes - havia um foco claro, raízes de relação profundas e aspiração ao alto...
O Foco no ser humano amado, amor que se transformava em opções diárias para construir pontes, estabelecer bases para que esse amor: conceito sentido, sangrado e vivido em cada passo a dois percorrido: cada vez mais pragmático em tempo partilhado, espaço no que se convivia.... família que se gerava... refinamento no trato e na forma como nos víamos e sentíamos: tudo à luz do amor que colheitamos com nosso próprio mérito: simplesmente por pegar no embalamento da vida e fazer dele um cantico ao entendimento universal entre seres dispares -homem e mulher - pertencendo a um mesmo esforço na busca do deleite da grande e ansiada coesão;
Agora - desperta! Fica Alerta: a tudo o que dói e faz sofrer - a tudo o que as ligações profundas pretende fazer morrer, a tudo o que drena a tua vida e - viral - torna dolorosos os gestos mais banais - de dar, de sorrir, de falar, de partilhar... quem te rouba o tempo para desfrutar - de um bebé no teu colo, de uma história de idoso num parque ou de simplesmente ficares deitado a ver o por de sol com tendo no colo a pessoa amada?
Uma qualquer força começou a desestruturar a base e a cabeça do templo no que a humanidade habita...
Decapitou-se a estrutura de suporte e gerou-se: desde uma abstração de um suposto mundo greco romano - uma invenção que ainda nos está a custar tempo a compreender como falaciosa: no dia em que as máximas responsabilidades se assumam com o máximo de consequências, poderemos ter homens e mulheres de fibra destinados a gobernar - até lá teremos oportunistas virtuais, formados por um sistema escolástico para orientar as vidas reais feitas de sangue e suor humano.
Quando houver gentes escolhidas - depois de anos de prova constante e sem mácula - da sua lealdade e serviço às comunidades, serviços e funções que desempenham - teremos líderes solidos - com verdadeiros valores vivos a suportar as suas atitudes e não apenas leis mortas ou constituições que se possam mudar de um momento para o outro como convenha ao status quo da Oligarquia;
A verdadeira vida começa por dentro.
Para equacionar o seu valor pensemos nos milhões que se suicidam todos os dias: nas drogas, na depressão e nas psiquiatrias, nas vidas vazias ou nas tentativas obsessivas de encontrar a vida que cada célula exige.
A verdadeira vida começa num abraço, num peito batendo em uníssono, na força de vontade para dizer não a todos os apelos que parecem reais e que - no fundo - apenas nos afastam desse abraço, dessa pertença: desse foco que é REAL - para um mundo de ideias que é IRREAL e que nos está a consumir a vida em brincadeiras sem graça.
Esse mundo - verdadeiraMENTE virtual - deve cair: cair para o lugar que lhe corresponde no ser humano: elevar a sua consciência para a vida que lhe é proposta a viver - englobar a sua animalidade num sentir vibrante que tenda ao extase e à vida que se manifesta de forma plena numa entidade concebida para ser centro deste lugar-jardim que nos foi dado habitar...
O inimigo OBRIGA: rasga os laços de união entre homem e mulher, entre pais e filhos, entre irmãos... destrói a noção de nação, o conceito de sangue, esforço ou sacrifício pervertendo-os em prol de um sistema idílico retirado de romances de Orwell e Huxley...
É o domínio dos que não sentem... é o reino dos mortos sobre os vivos.... aqueles que servem a morte e as suas múltiplas formas de tiranizar o mundo - pelo medo, a ignorância ou a dúvida sobre algo ou alguém...
São os senhores do mundo que se servem da vanidade humana para construir seus castelos efémeros e enterram a grandeza de um abraço debaixo de horas de serviço vazio, sorrisos a meias, palavras forçadas, tons de voz modulado...
São essas entidades que roubam à humanidade o seu dom mais precioso - a sua naturalidade; e que ainda por cima mente ao procurar confundir a naturalidade do carinho e da solidez do sentimento puro com animalidades e bestialidades várias que eles próprios praticam por serem seres mortos e despidos de vida, alma ou coragem...
São as elites dos fantasmas: daqueles que se deixaram despojar da sua vontade de dizer “não”!, do seu conceito interior de vida e verdade e mergulharam no programa de desumanização de elites que agora procuram impor à massas de forma sistemática e - imperceptivelmente - eficaz.
A cura está no abraço humano. A cura está em ter RAZÕES para agir e não DESCULPAS - para se arrastar e sobreviver...
Dizia uma música "if you tolerate this, then your children will be next"...
É assim que estes tempos "correm" - já não há tempo para abraçar e para amar... essa prioridade foi-nos lenta e subtilmente apagada do corolário de prioridades na organização de um dia; e custa tanto despir as barreiras coleccionadas ao longo do dia para chegar ao ser amado - olhar transparente e iluminado - e declarar que a vida é vazia se ela não está nela com sua força e presença viva!...
Pois o amor foi comercializado, transmitido e enlatado em filme e série produzida para cultivar as massas...
O amor próprio, o Único - aquele gravado em cada coração humano de forma única - esse foi abafado na corrente dos dias que se arrastam e das horas que passam - sem nada para lhes dar vida...
É ouro vital que escorre por entre as mãos! - tudo para comprar o ultimo modelo de algo que não se necessita... ou simplesmente para se manter a flutuar enquanto o barco vital se arrasta para o Grande Mar
O caminho está em escolher UMA PESSOA... (e não ouças a voz da insídia que te diz - escolhe-te a ti primeiro! – essa voz viperina leva à perdição por isolamento!);
O caminho implica dar a mão... e deixar que essa mão esteja lá presente SOBRE as mesas mais sociais: sobre os jantares mais rococó, sobre os encontros mais familiares e formais... porque essa mão dada é o símbolo de um poder que se não impõe e que tem mais força do que todo o teatrinho humano que tanto veneramos.... é o símbolo de que a religião dos tempos modernos não mais força do que as mãos que se amam - unidas - razão pelas quais toda essa fantasia meio perdida ainda existe... se não já teria sido varrida pela própria vida: simplesmente por a não servir...
O caminho implica o abraço até que o coração que se "pensa" só (corações que pensam são espécies difíceis - são impossibilidades geradas pelos abortos modernos) SAIBA aquilo que sempre soube - que só não está - que existe PELO MENOS UM CORAÇÃO gerado para bater no seu mesmo tom... não porque algum iluminad@ de ocasião regulou sua respiração para estar com batimento igual - mas simplesmente porque - na entrega e na verdade - os dois tendem a se encontrar...
... porque é assim de bom e maravilhoso o plano original de amor e encontro que nos pretendem fazer ignorar, vilipendiar ou desconhecer...
O caminho vai - passo a passo - quando se abandona tudo: as riquezas pontuais - como o estatuto, o poder económico, as crenças abstractas que nos são dadas a "mamar" todos os dias em séries de televisão fantasiosas e em programas de educação com fantasia enganosa por não conduzir à felicidade do ser e apenas ter como prioridade o alicerçar de conhecimentos - que como paredes - cobrem o sol da vida interior de certezas falsas e de imagens de um mundo inexistente...
e - por força de uma força maior: que queima desde dentro e que tudo arrasta - colocamos todo esta montanha de entulho, de conhecimento vazio e crenças que levam a nenhures no caixote do lixo da fonte UNIVERSAL:
o que era aparentemente inabalável (como uma certa montanha para aqueles que falavam de fé) - simplesmente - é humilhado... o gigante sistema, o colosso poder económico, o omnipotente ego - nós os pequenos, os que apenas apostamos no ser que amamos vergamos para servir a escolha consciente de se entregar a outrém que simboliza um nós que brilha mais forte do que o Sol - porque enquanto o Sol se cansa e descansa de noite - o Nosso amor brilha de dia com tal intensidade que noite e dia são estados da nossa mesma luz...
Os desvios a este renascer? A este querer viver? A este mergulhar - com a loucura de amar - que nada nem ninguém pode parar?
Eu digo:
O maldito senso comum... as pessoas limitadas que habitam nossas portas e entradas - aqueles que nem querem nem deixam entrar...
Como nos matam esses?
que nos roubaram o sentido de existir, de viver e morrer como humanos... nos pregoam, garantem e até obrigam com o poder que neles depositamos a viver como carcaça ambulante que sorri quando puxam fios e depois esmorece em silêncio na hipocrisia da sociedade que cala o destino ao que nos condena - cada vez de forma mais acelerada, fria e desapiedada...
Prometem o fulgor ao vencedor - ao que vence em carreiras e competições - seja à mulher pelo poder de regular a sua vida seja ao homem pelo poder de ser bem sucedido... quando - no fundo - o poder corrompe uns e outros e os abraços que se deviam dar para manter a coesão que nos manteve humanos e vitoriosos até aqui, se vai esvaindo...
Para que força obscura trabalham estes ocos, estes túmulos vazios de branco caiados?
Que Potencia pretende absorvera felicidade humana e transforma os sorrisos e a espontaneidade numa marcha militar de fantoches sem cor, vontade ou coragem?...
São MENTIRAS que se vão contando ao amor: mentiras por falta de coragem ao não se admitir que é o UNICO caminho... mentiras que falam de como ignorar o óbvio - o toque da minha pela na tua, a certeza da tua presença, a alegria do teu olhar iluminado, da tua simplicidade quando passeias na rua, da jovialidade de dançar juntos, de brincar em casa pelas pequenas peripécias que nos aconteceram durante o dia...
Quem nos obriga a renegar desta nossa vida e pretende substituir o ESPÍRITO da PRÓPRIA VIDA por uma marcha programada de robots sem alma nem amor?
Renegaremos do mais sagrado e ficaremos com as cinzas que parecem reais mas que nos dão menos que zero... ou lutaremos - com tudo o que somos: pelo amor que é nosso cunho primeiro e derradeiro,; pelo abraço entre os que se amam, pela mão dada entre os que se querem bem, pela dança e canto em sintonia pelos que partilham a alegria...
ROMA CAI – VAI!
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