Estamos num mundo no que - constantemente - somos interpelados a escolher caminhos já trilhados, passos já marcados...
Desbravar terreno é expandir horizontes... de certo - incomodar...
A nossa diferença - incomoda: não sabemos quem ou o quê - mas, de certo, que algo ou alguém desejou essa diferença para que se expandisse e crescesse... para que pintasse o mundo com as paredes do amar, do sentir, do vivenciar...
Entretanto - somos convidados a permanecer no lugar... a ir desvastando sonhos trocados por objectos, cargos, salários, posição... estatuto...
Somos convidados a entrar nos lugares cerrados cortados a eito no frio diamante diário...
E o coração puro -que palpita sempre diverso... sem nunca repetir duas vezes a mesma voz... cristaliza numa série dourada de estruturas ordenadas geradas por máquinas sagradas para que os escravos se mantenham em volta da mesma fé: a fé de um caminho único, de uma mesma forma de falar, sentir e esperar...
No fundo - já somos assim - só que ainda não abrimos os olhos para ver que - mesmo um encontrão - é uma forma profunda de comunicação...
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