Passeando… entre ruas entrelaçando meu querer, meu ser… à árvore que aparenta, à pomba que se sustenta… à vida que recorre meu devir, meu rumar, meu existir…
Passando, pés na alcatifa do real… nus… descalços… criança original…
Não me vês… tu que passas e olhas… não me vês?
No nosso espelho há bafejo... de sentir e de desejo…
Oculta-se a imagem sensorial, passamos a existir neste mundo: paralelo... que catalogamos de real…
Eu… e tu… somos pontos entre os sonhos… estamos juntos frente aos pesadelos… medonhos…
Mão em mão… Coração em coração… tua vida, minha vida meu irmão…
Ainda bem que me viste ser que passa… que me distinguiste: da estátua, da pedra baça… ainda bem que sentiste sendo mais…
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