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domingo, fevereiro 14, 2021

Troncos ancestrais - seres afins - nossos iguais...

 


Sendo o sorriso

Desse ser antergo

O olhar

Que trespassa o tempo

Dá cor à vida

Que nele se anima

E é água viva

Entre o deserto

Esse algo ao que se abeirar

Quando sopram tempestades

Tronco firme

Robusto

Raízes no tempo

Gerações

nos corações

em seu redor

E ramagens estendidas

Quais mãos amigas

Para te acolher

E levara ver

A sua raiz festiva

Alegria

de celebrar a vida

E essa folha

Desconhecida

Preenchida

Alva nervura

Que se tem temperado

Corada

No outono

Na que se tem pintado

E nesse algo

Sendo prezado

Rebentos

De novos nados

Esperando

O ser que veja

Aonde os olhares

Jazem já entretecidos

E dançam entrelaçados

A volta da árvore da vida

Essa melodia

Que se sabia

Ao serem

Amados

E quando se cuidam

Quando se acolhem

E recolhem

Noite e dia

Sempre presentes

Esses fios

Mais bem finos

Esguios

Entretecidos

Viventes

Pontes coerentes

Verdades a se contar

Assim em gestos

Simples

Gentes

Quais – aves a saber pairar

Na brisa sustidas

Quais passarolas voadoras

De outras perspetivas

Que se uns imaginaram

Engenhos

Outros seguiram

Pelos caminho

dos conselhos

que os mais velhos legaram


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