Nesse amor cego
A primeira vez que
Seno anegada
Alagada
Sonhada
Elevada
Esse olhar
Voltar a saber
Fadar
E nesse sonho
Renovado
Sem nada
Se ter falado
Encontramos
Aporta
Aberta
Por entre aparagem
Deserta
Na que vagamos
E nesse primeiro
Acontecer
Nesse
Nascer
Voltamos
Aonde sempre
Nos aninhamos
Vogamos nas asas
Desse terno amor
E por sempre
É ser presente
Que se entretece
E é qual rio
Corrente
Que volta à nascente
Ao se deixar levar
E sendo
Qual pingente
Ao vento
Balançando
Se eleva
Em cores
de mil amores
Que
nos
enamoran
Tanto
Que voltamos
Que nem
duvidamos
E nessa folha
Cheia de vida
Pairamos…
Esses
que lês e ouves
Quando os vês
Esses mesmo
que se tem repetido
Quando
tu o és também
Assim nessa morada
Espelhada
Que jaz no teu peito
ancorada
Nessa barca
Que se eleva
Por onde leva
A maré do mar de mar
Que nem
se chega a saber
De onde vém
Nem para onde
se irá a chegar
A ver vogar
Eco
que se faz
estendido
Qual em ti
Qual amor
Antigo
…
Cantado
Nesse momento
No que se é
Levado…
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