Nessa terna alegria
De recuperar
o teu dia
De dar
sentido ao que se fazia
De continuar
Nessa trama
Que se
entretecia
Entre o
que se sonha
O que
se ama
Essa tarefa
medonha
Qual montanha
Que nos
chama a subir
A seguir
A perseverar
A chegar
até esse lugar
Quiçá solitário
Onde o
mundo
Parece ordinário
E na
sua altura
E terna
formosura
Desse ar
jamais respirado
Do nunca
visto
Ou experimentado
Nos vai
levando
A todo
o lado
Procurando
Isso em
nós apagado
Esperando
ser preenchido
Pelo momento
mais vivo
Por essa
luz e calor
Essa alegria
sustida
Essa graça
perdida
Essa chamada
de amor
Esse algo
de redentor
Que dá de
volta o sentido
A esse
algo bem querido
Infância
renascida
Nessa semente
escondida
Enterrada
no peito ardente
Esperando
a alvorada
Essa gota
húmida
Que por
tua face deslizava
Essa alegria
e tristeza
Que de
beleza a alimentava
Essa tal
nobreza
Que regressa
Ao ser
cuidada
Esse estar
atento
ao
momento
No que
pode estar acordada
Essa primavera
subtil
Que vai
chegando
em
pleno inverno
Essa
leveza grácil
Que se
abre
por nós
adentro
Esse calor
suave
De se
encontrar
o ser
que nos sabe
Esse sorriso
discreto
De algo
secreto
No dia-a-dia
mostrado
Esse abraçar
o tempo
A gente
- em todo lado
Esse ir
e vogar
Voltar a
cantar
A melodia
que nos
tem ensinado
Essa promessa
em rebento
Esse simples
sustento
A ser
fruto a entregar
Essa flor
de estio
Nesse estranho
brio
De se
querer amar…
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