Nesse caminho deserto
Nesse estar
tão longe
Tão perto
Dessa presença
inerte
Que se
acende
quando
se acerte
Nessa memória
bem
prezada
Lâmina gravada
Pelo caminho
ou estrada
De vida
percorrida
Até à
tua morada
Nesse dia
a dia
Que parecia
Que se
escoava
Nesse terna
alegria
De ver
renascida
A tua
simples criança
Nessa melancolia
Que parecia
se estender
Saudade
não entendida
Acesa pelo
bem-querer
De saber
aonde voltar
Para onde
caminhar
Como iluminar
esses
momentos doirados
Como plantar
Para deixar
germinar
Esses momentos
prezados
E no
momento
Que o
coração escolha
Que em
ti o ser se recolha
Voltar a
avançar
Começar
a cantar
Seguir os
passos
Desse compasso
Na estranha
melodia
Que se estendia
E paira
no ar
E ao te
abeirar
Ao se
deixar abraçar
Esse aconchego
Essa veste
em segredo
Volta a
estar em ti
Assim
Volta a
brilhar sem fim
Nesse teu
terno ser afim
À luz
do mundo que se prende
Quando essa
luz
de novo
em ti se reacende
Sem comentários:
Enviar um comentário