Nessa brisa
Nesse vento
Te leva
Qual ave
a vogar
Entre esse
algo
Que ruge
por dentro
E esse
simples sussurrar
Em mar
aberto
Esse sentimento
Força maior
Que voga
E acende
o momento
Chama e
luz de amor
E nesses
momentos
Tão bem
amados
Nos que
estamos
Acompanhados
Lado a lado
Assim andamos
E nesses
lugares
Onde paramos
O céu e
as estrelas
Essas melodias
tão belas
Mesmo na
noite aveludada
o que
nos é entregue
A ser
ouvido
Nesse cantar
Entre triste
E o
sigilo
De se
segredar
Qual a
onda
em pleno
mar
Aberto
Na praia
o deserto
Onde venha
a poisar
Qual a
folha em branco
a
pairar
Nesse encontro
de a
entretecer
Devagar
E nesse
tema
De poema
melodia
Que se
eleva
Assim ao
se deixar
Ouvir
sentimento
a se abrir
por dentro
E a
nascer… assim
Qual o
florir
Desse algo
que se
transformou
Que em
nós ficou
Assim plantado
Germinando
Quando ainda
estamos
Lado a lado…
Assim parece
Que se
esmorece
Para se
fazer
Bem humano
E sendo
a teus pés
Assim segredado
Fica nas
areias
Do tempo
Que parece
que jaz
Parado
Até se
ver
Vaga após
vaga
Esse algo
que une
Nem se
determina
Nem se
acaba
E culmina
Nessa areia
Tão viva
A que tens
tu gravado
Com o
teu passo
Assim o
que tenhas amado
Nesse compasso
Que faz
evocar
Essas entretecidas
Ondas
Nesse teu
ser a vagar
Estendendo-se
Por ti
adentro
Sem se
deixar parar
Dando sentido
Ao sentimento
A esse
algo de alento
Nessa palavra
a entregar
Nesse tempo
que por dentro
É qual
eternidade sem contar
E aparece
nesse suave lamento
Nessa melodia
garrida
Nesse algo
intenso
Que dá
luz à tua vida
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