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quarta-feira, março 05, 2014

Gaivotas... sem querer...

(ler poesia em bruto, ou texto em grosso, implica que algo ou alguémnão definiu a métrica, nem o passo que tu mesmo, tu mesma representas e que em ti há de Ser)


Se pensas que voas… pensas…
Se estás deligado da vida
Pensas que tu
E a vida
Representam
Duas entidades diferentes
E
Tu
E eu
Somos vida…
Mais além do que a vida alimenta
A gaivota que voa
O marque a sustenta
São a mesma linguagem
Que traduz
O ser que em ti
Se alimenta
Sustenta
Representa…
Que o mesmo ser
Em ti
Se manifesta
De forma aberta
Sincera
Além do que as metas
E as quimeras
Definidas
Fronteiras

Representam…

Como mapas que se pintam
Um dia
Num certo jardim
Certa linha
De perspectiva

E que – um certo dia
Num mesmo jardim
Mais não iluminam
Nem o jardim
Nem a ciência
Nem o que representa
Nem o que o jardim
Em si
Contém
Ou que para ti
E para mim
Orienta…

A vida
Em ti
E em mim
É a vida
Que somos
Assim
Unidos
Por fim
Descobrir
Que o sol
Que tomba
Um dia
Se lavanta
Como algo
Que recordas
Na cama
Quando
Sem sobressalto
Te deitas
E assim
Te deixas
E depois
Sem sobressalto
Voltas
E nem pensas
Que entre salto
E salto
Ficaste
Sempre
Amparado
Amparada
Nos braços
Do eterno abraço
Que mais não te larga
E que ´oteu ser
Para lém do espelho baço
Da mente que tenta
Com fios de seda tecer
O quadro
Por ti mesmo
Em verdade
Representado…

Vida
Entrelaçada
Dança
Que contradiz
Por baixo
O que a vida
Em si anuncia
Desde o alto
Nas estrelas
De luz
Que iluminam
O teu ser
O teu olhar
O nosso mesmo abraço

Vida
Que se traduz
Sem sobressalto
Se ainda lembras
De onde vem
A tua força
De onde se alimentam
Os sonhos
Que assim contas
De onde as ideias
Feitas metas derradeiras
De onde o compasso vivo
Que representas
Que dança
Que sustentas
No teu coração
Batimento
No teu passar
Pela vida
Passo lento
Passo de vida devida
Entre tanto ruido
Despida
Em ti investida
Do seu verdadeiro
Sentido
Sentir
E sentimento…
Entrelaçar vidas…

Entre a margem
Do céu
Que respira
E a outra margem
Que à
Margem
A mira
Despida
De si mesma
Investida
Na tua outra face
Um dia
Encontrada
Pelo simples
Ser

Pelo simples facto de o ser
Pelo simples suspiro
Sopro
Divino
Que em ti latente
Descansa
Sem querer

Sopro de vida
Que se desdobra
Garrida

Sem que tu
Ou eu
O sinta
Como algo além
Da sua própria forma
De vida
Como sua própria forma de ser…

Concebida
Gerada
Em ti consagrada
Além da negativa
Em ti representada
Quando unes
O céu
E o mar
No reflexo do teu olhar
E cantas
E danças
Sem notar

E fluis
Sem te precatar

E voas
Por ser gaivota criança
Que desperta
Por sobre as ondas que alcanças
Ao voar com elas
E com elas
Ser


O Ser…

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