Haverá algo de sustento – para um novo fundamento – algo de
temperamento para um projecto – que entre este lugar e o incerto ainda não tem
o seu lugar de acerto…
Cada pessoa que recebe um apoio – com algo de gosto ou
simples – implicação de momento – ainda que sirva de sustento, ou de alento –
para seguir a sonhar – que é possível de concretizar – uma pequena coisa – de algo
novo, que mais não seja – do que estar entre gente sendo povo e – ao mesmo
tempo acreditar – de novo – que se pode subir... degrau a degrau… e sentir… em
cada passo um mundo novo a despertar – entre tanto tempo livre ou assim
investido de forma sublime – para refazer a vida que em si mesma se exprime –
através de uma exercício…
De todos os dias – que se entrelaça – de forma subtil – com todo
aquele que assim souber sentir – discernir – e assim fazer luzir…
Partilhado – para além do que é bem… ou do que é mau –
refinar o ser, entrelaçar o sonho a viver…
e crer (ou acreditar) que algo por dentro – nos faz ser – e vai mais além
daquilo que se possa descrever…
Haverá quem – assim poderá transcrever…
Haverá quem – assim o possa viver…
Haverá quem assim possa crer – que o tempo e o lugar – são fundamento
para – de novo
Crer (acreditar)…
Creditar alguém, fazer que seja de novo quem… simplesmente
por crer – ou assim transcrever – apropria essência o espelho – sem ver… sem
ver o que é novo ou é velho – aquilo que vai mais além…
São as mais valias que se falam, são o por de sol que mais
não acaba… que renasce um dia.. e deita ou tomba – conforme lhes dê a alguns a
gana.
No dia seguinte – encoberto ou manifesto – anda sempre –
ainda sempre liberto… seja essa a luz do teu querer – a luz do teu e do meu
viver…
Ainda que o duvides.. .
alguém….
Mais – poderá crer…
Ainda que quem escreve definhe – alguém poderá – um dia –
fazer a ideia valer…
Adoptada e proclamada pela resolução 217 A (III)
da Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de Dezembro de 1948
Artigo XII
Ninguém será sujeito a interferências na sua vida privada, na sua família, no
seu lar ou na sua correspondência, nem a ataques à sua honra e reputação. Toda
pessoa tem direito à proteção da lei contra tais interferências ou ataques. Depois de um desastre - notamos o que nos falta... Por vezes - são necessários milhões de desastres consecutivos para compreender - que o mesmo potencial - POSITIVO - também é em nós... Hoje em dia - temos... e somos - o mesmo potencial vivo... Que se estende, que compreende... que sabe e sente - certamente- que a sua essência clama... chama... essa viva chama - que por dentro queima sem se ver e arde por onde quer.... somos assim -a vida em turbilhão.. a água dos céus descida - aos céus de novo erguida - somos a água da vida... e nós somos A VIDA - que alguns queiram, quer não... Fica o lembrete - em artigo de capa e estilo - de um outro tempo assumido - e da sua fiel e firme determinação... Hoje abrem brechas novas - que podem ser as da nova era que se anuncia ou a nova perspectiva - de que VIDA - emti... em mim... é a MESMA VIDA... Notar e sentir e agir assim... e lembrar - porque SIM! Lembram a força desse mesmo "SIM!" e da palavra dada - confirmada - e assim celebrada - e a outrém assim dada pode dar força e vida... e - acredita que não custa nada... São seis BILIÕES (mais ou menos) de seres humanos neste nosso lugar mágico... se cada um - de nós - emitisse uma palavra de ánimo - num momento determinado já imaginaste o resplandor? de fogo de vida de energia em nós sustida a alimenta mais valia a desenvolver um mundo novo onde tanta gente não via a acontecer dia a dia debaixo da tua própria lingua e tu e eu em silêncio à espera a dar berros como quem desespera sem sequer uma palavra como uma fina flor que fizesse num mundo novo clamor de vida de luz resplandor... Imagina é possível... apenas o eco dessa luz risível ainda não se fez visível totalmente credível entre nós... acredita é bem possível palavras de positiva essência ecos vivos da tua própria vida dirigida por consciência definida para melhoria e para melhor... acredita por favor... um saúdo que rima...
Sendo poeta – cantava – com voz de cotovia – a guerra que se
anuncia…
Dizia – sendo poeta – que o amor e a poesia – não se fazem
da noite para o dia…
Sendo poeta – cantava – a força de uma força que esmaga a
força que agera…
Quem soube o que era – a noite vazia, o desespero que se
espera.. antes do nascer do seu dia…
Quem soube o silêncio do desespero… aflito… que se berra em cantos
novos… como quimeras…como “guernicas” que berram – na noite silente a vida que
assim se entrega…
À flor das águas… devagar.. ninho de vida entre a vida a se
esvaziar…
Força de canto…. Do poeta o encanto – que desfaz na primeira
linha tudo o resto que sua prosa e melodia anunciam…
Amante de guerras ou criador de paz… entrelaçar linhas – tão
belas – entre as vidas de quem espera… cântico negro de negras velas, fado
tradicional.. saudade ou morriña viva – sentida
Vive o poeta enovelado – pela sombra que vela –a sua própria
melodia…
Cantada e celebrada em tempo de eventos que a memória apaga…
Que mais se ouve hoje seu grito…
Vive o poeta enovelado – pela sombra que vela –a sua própria
melodia…
Cantada e celebrada em tempo de eventos que a memória apaga…
Que mais se ouve hoje seu grito…
Eles e elas – eles cantam o que elas descrevem, elas
encantam o que deles segue… e assim concebem novos mundos – de entre a dor e
dos profundos… ecos de dor que lateja… que se faz eco infinito que levanta e
eleva o grito à forma de arte – além do circunscrito… além da vista que se
concentra – expende e alimenta – o grito dessa cotovia que antecedia a noite
fria – transformada em grito vibrante de a algo, de um galo alto – berrando alvorada
onde se anunciava a noite fria e velada que trazia mais nada do que a morte
assim anucniada –
É despertar desde dentro – qo que nos faz ser… o sustento e
fundamento da morte vivida – transformada em vida pelo facto de a fazer brilhar
– seja com a palavra sentida, seja com a dor da prespectiva – velada –
transformada em vida nova pela prosa e pela trova de assimdar ao mundo por amor…
E amor não me engana.. que na noite fria se esvai e se
espanta e assim não é amor…
E se canta.. e encanta… se se faz melodia que espanta – as vozes
frias das sombras veladas e sentida pelo poeta e a sua aventura de vida…
Pelo que que cantou em guerra hinos de paz… pela moça ou
rapariga e pelo rapaz – que o cantaram noutro dia – numa outra força sentida…
pelo poeta ou poetisa –q eu transforam o sangue em vida – na pena de pele
investida – criaram melodias de sonhos e entrelaçaram os ecos medonhos – de pesadelos
de noites e desvelos – em finas filigranas – de palavras vivas que mais não
terminam e das suas vidas – ecos destas melodias –q eu em nós mais não acabam…
É dar ao mundo a palavra, parir ou partir por amor…
é deixar que a triste e antiga chama – brilhe por dentro com
fervor…
Além da música que paira – entre orelha e orelha… entre o
que se quer e o que se queria… e aquilo que está para acontecer ou aquilo que
se anuncia…
Perseverar – num certo sentido, num certo lugar – deixar algo
vivo – uma semente de ânimo amigo – algo que nos possa motivar – mais do que
derruber – erguer e reerguer as vezes que fizer falta se levantar…
Esta é a terra, este é o lugar, estas são as pessoas que
podem colaborar…
São gentes que entendem o que é estar – no chão e subir – palmo
a palmo – com força de mão…
Alguns com o seu engenho, outros com o que têm dentro.. alguns
por ser perseverantes como o vento que sopra – fraco, forte ou lento – sem ele
não haveria sequer sustento para respirar – apenas se precata quem estiver atento a que o próprio ar é força de vida incontida –
tão suave e subtil- despercebida - que assim
mesmo se não pode tocar… e se sente – certamente – quando se aninha no interno
ser – desde o coração pulsante ao grito pungente – ar que preenche por dentro a
gente como calor que lhe dá fundamento… ar que era frio ao se respirar… que se
mistura em vida em quem assim se possa precatar…
Como uma certa ideia – como mudar – como algo que se faça
novo simplesmente por se partilhar…
A ideia de uma forma inovadora – em mil e um formas de ser
senhor ou senhora – da vida que se tem e daquilo que ainda se pode divulgar –
entre correr e cair ou andar devagar – entre ficar e ir.. ou simplesmente
aceitar – que essa vida que em mim (em ti respira) é como esse ar – um sonho
risonho à espera de se concretizar…
Latente e sempre presente… entre tanta e tanta gente… quanta
gente poderá – ainda – ter ( ser) tempo para se precatar?...
Para não chegar ao ponto no que a vida tenha de ser defendida a ferro e fogo, para que uma profissão de mais-valia recorde a força que a anima, aquilo que defende, os meios e métodos que compreende, o código ético e deontológico que a circunscreve e defende - que se sustente no fundamento do juramento dado no primeiro passo como profissional formado... que lembre - que a isenção e o princípio de salvaguarda da vida - não se comercializa nem confunde com o que hoje - se multiplica.. numeros e estatísticas que em nada dizem - do que somos, do que queremos do que pensaqmos ou do que temos - como seres humanos - todos - sejam estes profissionais utentes ouos tais - que um dia destes - vão ficarde fora e vão ser sentidos como a menos - faltando o sustento... de ser humano que alimente o alento - chegaremos a isto que aqui se vê... um exemplo de aprofundamento - de uma sociedade na qual o tempo se pauta por numero e cifrão e a vida de um cirurgião, de um licenciado - tem dinheiro pago - diferente da de um artesão, de um aldeão, de um alguém que seja do campo a dedicação e a devoção... coisas estranhas que nos dizem respeito - como diz z constituição - todos temos o dever e o direito - de saber dizer - sim à vida e saber dizer não ao que esta não apresenta com a devida isenção... Em termos de aplicabilidade prática de técnicas e metodologias simplificadas, em ambiente simplificado (de vertente humanizante como prioritária e tecnológica como adjuvante)
Em termos de preponderância do saber e do saber fazer local como força motriz que integre as várias técnicas e saber científico detido pelos enfermeiros para que esse mesmo potencial seja dinâmico e dinamizador “gerador de mudança, movimento local em termos de comunidade e vitalizador por inerência);
Para salvaguarda do princípio de equidade e opção consciente dos utentes, para preservar a existência de pólos de interesse e desenvolvimento de saúde comunitária ou os referidos cuidados de saúde primários enquanto tal, para motivar a participação do maior número de elementos da comunidade representados na pessoa das suas instituições (tal como referido pela constituição como dever e de forma q eu efectivamente este dever e esta responsabilização (co-responsabilização entre partes ou partes igualmente responsáveis pela sustentabilidade local e pela garantia dos valores fundamentais inerentes á própria vida – determinados pelas linhas directrizes desta profissão –torna-se importante a análise da “conjuntura económica” de forma a complementar as diversas pessoas até aqui referidas (sejam pessoas individuais – cidadãos – aos quais o Enfeiro está vinculado pelo dever de informar com a devida isenção inerente à prória essência das práticas), sejam as entidades/ organizações locais (que assim albergam – baixo a mesma legislação, baixo a mesma constituição – as suas actividades – sejam ou não de cariz pecuniário – logo estando, primeiro, sujeitas ao princípio que rege este mesmo princípio de equidade, de isenção e de salvaguarda dos valores transmitidos e dos deveres nesta implícitos), do Próprios profissionais – por ordem crescente – por serem cidadãos, por estrem enquadrados em organizações e por desenvolverem profissão “nobre” com fundamento nestes mesmos valores):
- o estar(em) despertos para a sua própria essência e possíveis desvios de foco de atenção numa sociedade crescentemente multifocal em termos de atenção polarizada pelos média (de cariz privado e de forte tendência ao consumo de bens e informação);
- o estarem despertos para o seu papel dinâmico, e dinamizador de comunidades- em prol do desenvolvimento e prossecução dos valores inerentes aos princípios da salvaguarda da vida e aos princípios constitucionais (além dos éticos e deontológicos inerentes ao REPE e ao próprio juramento – que não obstante sendo figura eufemística nos tempos modernos – se mantém patente como o cunho de origem da profissão que se representa e desenvolve);
- o serem efectivamente agentes de mudança – pelo foco de atenção centrado no potencial humano, na vitalização e na vida que assim traduz “cuidar” ou “dar atenção” – como fundamento e base de desenvolvimento desta profissão (em complemento co m outras de área afim (com modelos de base bio-médica) cujas competências radicam na “therapeia” ou “cura” da doença… Enfermagem dá atenção á vida… e assim se identifica e se define desde base – como arte e ciência do cuidar.
Complementar esta actividade através das ferramentas técnicas e científicas – de base coerente,
- universais* (movimento e base motriz, como já referido – representam um potencial humano universal e a vitalização através do movimento apresenta-se como uma das linhas de base a promover em termos de eficácia na promoção de saúde – contexto de cuidados de saúde primários e a sua aproximação às diversas idades e contextos locais)
– adaptabilidade - pelo já referido relativamente a idades, grupos, locais e meios adjuvantes quase nulos para seu efectivo desenvolvimento e prática regular);
- refinadas através das respectivas escolas superiores (desenvolvimento de protocolos):
1 – entre associações/ colectivos especializados nestas dinâmicas e que possam capacitar professores a desenvolver formação interna nas próprias escolas/ reciclar conhecimentos de forma regular – Viana do Castelo dispõe de entidades oficializadas perto, escolas de formação em termos de conhecimentos – escolas superiores de saúde de cariz oriental, passíveis de acompanhar os referidos programas e assim os adaptar, contextualizar e desenvolver em função dos vários currículos possíveis a serem aplicados em ambiente de desenvolvimento de Enfermagem – )*;
2 – com as respectivas associações locais – de desenvolvimento e promoção de saúde – que já tendo Enfermeiros/ profissionais de desenvolvimento de saúde através do movimento integral – permitam as devidas reciclagens, formações complementares e vinculação a fo9nte eficaz, sólida e validade de promoção de meios e recursos com o mínimo de gastos – consideramos as escolas como “estaduais” – tendo em conta que as entidades referidas sejam de cariz humano ou humanizante e com carta de fundação afim( sejam elas de cariz soberano local (como as representadas pelas juntas de freguesia locais) sejam eles de cariz humanitário (com fundamentos e carte de fundação que vinculem as actividades desenvolvidas e a limitem em termos de serem entidades geradoras de lucro/ benefício), sejam protocolizadas através de autarquia para o desenvolvimento de actividades de transfundo promotor de saúde em meio local, fora do ânimo de lucro (as restantes enquadram-se no modelo empresarial ou de foco de atenção prioritário na obtenção de lucros económicos através de meios humanitários – questões que não as de transfundo da proposta aqui representada);
*as propostas aqui apresentadas tem como base o princípio de Informar – com a devida isenção. Havendo outras entidades, a própria escola e os seus próprios elementos assim desenvolvem os respectivos esforços para a protocolização de formação/reciclagem);
Estes protocolos ou organizações assim protocolizadas, sendo aplicáveis em termos locais, são para benefício efectivo das populações que nelas se inserem e como devido contexto de simplificação para ganhos em saúde (e a respectiva garantia de sustentabilidade por investimento cíclico, circular e – vinculativamente fechado – dentro do contexto das organizações assim protocolizadas. Esta é a complementaridade com outras formas de gestão que impliquem saída de capitais ou meios para terceiros não reconhecidos em acordo protocolar inicial);
(já evidenciados por se poderem aplicar ao longo de todo o ciclo vital, de serem facilmente adaptáveis em qualquer lugar sem meios acessórios necessários e serem passíveis de desenvolver dinâmicas de grupo locais que permitam a integração de várias idades, de várias formas de saber e saber fazer em volta de pólos de aplicabilidade locais – sejam as já referidas juntas e as suas actividades regulares, sejam as instituições que alberguem pessoas de terceira idade e a sua dinamização através de práticas simplificadas dinamizadas pro profissionais com forte vertente de promoção de saúde – vincada, patente e evidente pelo currículo da Licenciatura nesta profissão evidenciada - além da respectiva integração dos cuidados prestados dentro da realidade aqui referida como “comunitária”);
Entre muitos outros termos a promover – em termos de diálogo interno.
Espera-se o momento propício para dialogar pessoalmente as prerrogativas de proposta aqui manifestas.
Um saúdo.
Foco de atenção na vida, na vitalização e no princípio vital; actos de enfermagem que deiam atenção à vida, à sua mais valia, à capacidade do ser humano de se transformar - como as células novas - que a dia a dia - em jovens idosos ou adultos - convergem em novos tecidos que se renovam.... ver a esperança, mostrara ciência certa um método com base na confiança... as ferramentas - começam a onde a vista alcança - olha vida.. e o que a pode iluminar... como acandeia de uma certa "Florence" que passava pela noite para animar e do medo as suas pessoas... os seus pacientes.... assim poder çibertar... Uma chama de vida - que se mantém acesa - na perspectiva - de que se ja a vida aliderar - o alvo e foco das atenções do cuidar... Ciência e Arte de "amar"... seja assim um eufemismo simples... traduzido de forma simples.... por simplificação de métodos e tecnologias autilizar - gastos menores - investimento smaiores nos seres humanos e o seu grande potencial vital...
Congregar pessoas e desenvolver focos de atenção pela
positiva num espaço comum
– partilha de saber e saber fazer passível de creditação interpares –
um passo em frente na direcção da integração e promoção de saúde
no meio local;
No contexto das práticas anteriormente descritas, e tendo em conta o
papel de dinamizadores em termos da comunidade, que os Enfermeiros também representam,
aqui se manifesta uma proposta de simplificação de actividades através do
movimento integral que permita:
-a salvaguarda das competências de Enfermagem ligadas ao cuidar e dar
atenção como garante e fundamento pilar de um sistema de saúde que promova e
proteja a vida como valor essencial (evocando a origem da nosso profissão – em
termos de mulheres de virtude – assim inseridas dentro de contexto e meio local
e rural e a sua respectiva evolução no tempo e na adaptação aos vários sistemas
de saúde vigentes, trazemos assim a memória das raízes, como forma de dar a
entender oque, na actualidade ,a Enfermagem a título local pode ainda
desenvolverem termos de manutenção do foco de atenção e vitalização na pessoa
humana integral – dentro de um contexto bio-psico-social, integrada num ciclo
vital que implica várias idades cronológicas, várias estruturas sociais de enquadramento
e que implica uma ferramenta – da parte de quem pode estar integrado neste
mesmo sistema de promoção de saúde que seja- ao mesmo tempo:
-útil (movimento como
vitalizador em termos universais);
-Flexível - enquadravél ao longo de todo um ciclo vital e de acordo com
as várias especificidades das pessoas alvo dos cuidados assim prestados (acção
de enfermagem tida enquanto tal);
- De baixo custo em termos de aplicabilidade – o que limitaria as
alusões a possível necessidade de aumento de custos e outro tipo de questões de
gestão que não as directamente relacionadas como foco de atenção das práticas –
a pessoa humana e a sua contextual condição;
Por integral entendemos assim a
respectiva contextualização (aplicabilidade) do mesmo ao longo de todo o ciclo
vital, dentro de um contexto social e local.
Entendemos integral no sentido de integrador – de refinamento
da consciência do ser, da integração dos vários aspectos do movimento –
bio-mecânico, respiratório, sensório motriz, imaginação- visualização criativa,
integração pela partilha via toque, desenvolvimento de integração em contexto
via sentido de fluir em ambiente interno e ambiente “aberto” ou de cariz
“natural” – enquadramento de Holismo tal como definido pelo modelo conceptual
Rogeriano – Martha Rogers, modelos de desenvolvimento conceptual das práticas
de Enfernagem;
Integrante – por ser o Enfermeiro parte integrante de
uma comunidade específica
- pela adaptabilidade desde sempre evidenciada pelos Enfermeiros na
adaptação das suas técnicas ao contexto local
– seja pessoa, seja familiar, seja institucional entre as várias
vertentes de intervenção ligadas à prática da prestação de cuidados em contexto
local ou até de desenvolvimento conjunto
das entidades locais;
A ligação efectiva, o enraizamento
junto das suas famílias (Enfermeiros de família), o conhecimento das pessoas, das peculiaridades e dos recursos locais –
pela vivência constante, intensa e directa da vida comunitária e da vida
pessoal e familiar de cada utente ao seu cuidado posiciona o Enfermeiro como:
- promotor e como conhecedor
- em termos de recursos locais, de pessoas carentes ou alvos latentes de
atenção, e assim capacitado para o desenvolvimento das respectivas pontes de
ligação que permitam a sua evidência como
elemento:
Dinâmico – pela já referida pertença, integração nos vários pólos chave de
desenvolvimento das comunidades locais e a sua efectiva presença em fases e momentos
de vida que são de cariz interno e do domínio do mais íntimo que os seus
próprios utentes, famílias e comunidade poderão alguma vez manifestar – neste
papel, o Enfermeiro dinamiza momentos tão altos como o nascimento ou a morte,
com a sua presença promove saúde em momentos álgidos como o desenvolvimento
materno, como o acompanhamento de patologias crónicas e a recuperação de
utentes oriundos de estabelecimentos hospitalares – momentos chave da vida
humana –que – entre muitos outros o tornam como elemento vital e dinâmico a
quando da aplicabilidade das técnicas que possam ser sinónimo de vitalização ao
longo do ciclo vital que efectivamente abarca, conhece e contempla – ver
simplificação de técnicas de abordagem para integração, manutenção de presença
efectiva em termos comunitários;
Dinamizador da rede local de saúde- por conhecer por dentro as várias instituições
nas que presta cuidados, as pessoas que nelas assim se apresentam, as suas
famílias e histórias pessoais além de compreender os vários recursos locais com
os que habitualmente colabora – sejam estes os de cariz de “educação/ promoção
de saúde” a colectivos – como escolas, associações locais (juntas de freguesia
na formação” promoção de saúde sobre temáticas adscritas a patologias
consideradas “crónicas” – como no caso da diabetes, hipertensão ou patologias cardiovasculares
várias (aplicabilidade de índices de coagulação e seu controle em termos
ambulatórios),Ipss (como lares da Terceira Idade (seja em protocolo seja em
prestação directa de cuidados e promoção de saúde / informação/ formação a
auxiliares de apoio e vigilância sobre temáticas ligadas a mobilização,
posicionamento e higiene de utentes acamados), seja a colaboração com
estruturas de cariz espiritual religioso
(como os centros paroquiais ) na formação/ informação a auxiliares de
apoio e vigilância nestas mesmas dinâmicas e neste mesmo transfundo – seja na
prestação directa de cuidados inerente aos enfermeiros integrados nos lares
adscritos a instituições religiosas – tal como referido);
Entre muitas outras, que são as actividades potenciais dos
Enfermeiros, integrados nas várias comunidades a nível local.
Assim, o facto de que os Enfermeiros representem um dos elementos de
maior integração (como já demonstrado pelo facto de estarem intimamente
relacionados com o mais profundo da vida e vivência dos comunidades adscritas
ás suas listas de utentes como enfermeiros de família que são (ainda que o
diploma da especificidade esteja em fase de desenvolvimento) e tendo em conta o
seu cariz dinâmico (como já referido por circularem entre os vários pólos da
comunidade – seus centros nevrálgicos) e dinamizadores dos mesmos (por desenvolverem actividades de prestação
de cuidados directa, de promoção de saúde de forma formal e informal e
desenvolverem também actividades de interligação entre estruturas – inerente ao
próprio périplo até aqui descrito).
O facto de se poder desenvolver a formação inerente aos conhecimentos
técnico-científicos – dinamizados por escolas oficiais - e que sirvam de elo de ligação comunitária
para a continuidade, aprimoramento das funções em termos de
prestação de cuidados actualmente desenvolvidas, tendo em conta a base e
fundamento da profissão como ciência e arte de cuidar (assim mostrada na
argumentação que se segue) e a
conjuntura actual.
Sabendo do risco que se corre em que a mesma estrutura se cristalize em
redor dos valores económicos, como ponto de atenção focal da gestão do cuidar
(seja pelos materiai e forma de contratualização de serviços inerentes ao
modelo de gestão do SNS actuas, seja pelos sistemas informáticos que assim
determinam o foco de atenção em termos efectivos e em termos de tempo dedicado
aos registos científicos de trabalho), seja por modular as próprias práticas em
função da programação prévia que os mesmos entrevêem (ex. escalas e
classificação de feridas de cariz meramente administrativo ou de contagem de
gastos para inclusão em termos de companhias de seguros e afins, contagem de matérias
em injectáveis em termos de números e matérias envolvidos: questões que nada
têm a ver com a qualidade dos cuidados desenvolvidos e que fazem – directamente
parte – da responsabilidade de órgãos de gestão)
Vista esta perspectiva – real e integrada dentro do contexto da
prestação de cuidados de saúde no SNS actual dentro da realidade contextual do
Distrito de Viana do Castelo (à qual esta missiva se encontra vinculada) – cabe
a possibilidade de se desenvolverem as devidas alternativas viáveis, para que
Enfermeiros em ambiente comunitário e ligados a instituições locais – com outro
tipo de dinâmica registo cientifico em termos de trabalho – possam também contar
com elemento técnicos – uma ferramenta técnica e científica ( válida e validada) e que possa ser enquadrada dentro dos focos de atenção
actualmente vigentes pela CIPE. Que sejam definíveis dentro do modelo de “Acto
de Enfermagem” (como certas técnicas de relaxamento – toque terapêutico – são passíveis
de ser enquadradas dentro do modelo profissional geral e com o precedente de muitos
dos Enfermeiros actualmente optarem – de forma cíclica e sistemática – pelo desenvolvimento
pessoal em áreas ditas “complementares” ou “alternativas” .
Em termos de simplificação –
comparativamente – um curso de complemento que implique cinco anos ( ou três de
formação) poderá ser adaptável contextualizando as devidas actividades
modulares que tenham como fundamento o princípio bio-mecânico já comum nos
conhecimentos intrínsecos ao desenvolvimento da nossa actividade – seja no
posicionamento/ mobilização de utentes, seja nas questões ligadas às vertes
psico-afectivas e emocionais que fazem parte do currículo de formação de base e
que – quando aplicadas – por exemplo – em especificidade – como através das
ESMO em ambiente de preparação psico-profilática para o parto) demonstram a sua
eficácia e o inerente ganho em saúde em enquadramentos simplificados – tanto em
termos de espaços como em termos de meios técnicos adjuvantes)
Assim, de forma a manter os pilares básicos e
constitucionais, e desde um ponto de vista de “equidade”:
– equivalente a "justiça" em termos de distribuição de tempos, bens e
valor – no contexto desta proposta, temos o valor humano como universal, e
inalienável como declarado na declaração universal dos direitos do homem – e de
forma a gerar a tão óbvia alternativa que permita que - efectivamente, e sem
margem a subtilezas – exista uma forma viável, pragmática, acessível e equânime
de que a saúde seja efectivamente gratuita ou assim sendo- tendencialmente – e
que se já dinamizada por locais e para os locais sem saída de fundos próprios
para fontes que não aquelas destinadas à melhoria e desenvolvimento da
qualidade da mesma no transfundo que lhe corresponde.
Promover o Diálogo Interno no ambiente de ensino formal;
Tendo em conta que a Enfermagem – é e foi – uma parte da espinha dorsal
de um sistema de saúde válido (falamos de uma continuidade em termos de
carreira equivalente a trinta anos de desenvolvimento da profissão
salvaguardando os valores a esta inerentes), até ao momento de se verem
objectivos económicos além – antes – de se entreverem os fundamentos que e esses
mesmos objectivos económicos obedecem:
– a qualidade, a capacitação, o
acesso universal a cuidados de saúde dignos e de qualidade – independentemente
da capacidade de compra do indivíduo (princípio e isenção da Enfermagem em
termos da prestação dos seus cuidados) e sabendo o potencial inovador,
renovador, gerador de mudança que esta profissão (ordem com maior número de elementos
a nível nacional) detém, apresentamos esta proposta como transfundo á devida
discussão /diálogo em ambiente de formação dita “formal” para que se possa
valorizar a possibilidade de inclusão de técnicas simplificadas em termos de
promoção de saúde através do movimento integral (no contexto desta proposta – e
pelo já referido – em ambiente comunitário, de conjuntura rural ou local) –
como:
- sensibilização para alunos de
base em relação ao potencial das mesmas no desenvolvimento futuro da suas
actividades na prestação de cuidados – seja ou não associados a um sistema ou
outro de gestão;
- formação/ desenvolvimento
profissional de profissionais (sejam ou não graduados) que assim entendam
estas ferramentas- em formação modular e assim assessorada e gerida pelas
respectivas escolas de cunho oficial (nesta zona a ESS do IPVC e a ESS da
Universidade Fernando Pessoa em P. Lima) para possível creditação/ complemento
de prática regular de Enfermeiros dos cuidados de Saúde Primários (tendo em
conta que a mesma pode ser realizada já com complemento de colegas da área da reabilitação
e com o devido enquadramento das técnicas de relaxamento/ vitalização – como as
representadas aqui pelo Qigong/ Taichi entre outras – que são do conhecimento das
responsáveis pela formação e que possam ser facilmente protocolizada em termos
internos e em termos de extensibilidade às organizações que alberguem a
prestação de cuidados tal como referido até aqui);
- adequação ao perfil do novo
Enfermeiro de Família como ferramenta válida, flexível e útil, recurso de
integração de saber e saber fazer em conjunto com os utentes/ famílias a seu
cuidado e integrado nas instituições/ organizações que os mesmos assim
manifestam pelo seu vínculo cíclico e regular na comunidade na que se inserem.
Fundamento legal e prática segundo princípios de ética e
deontologia cidadã
Esta iniciativa vai de encontro ás medidas que promovem o levar os
cuidados de encontro ás populações, adaptar e personalizar as dinâmicas de
atendimento e desenvolver o máximo de eficácia através de técnicas e meios que
exijam dos utentes (verdadeiro referencial do sistema nacional de saúde –
baseado na aportação que os mesmos podem auferir para que existe –
efectivamente – um sistema dos utentes e para os utentes )* o mínimo gasto em
termos de recursos (sejam estes de transporte, de tempo e de meios económicos
para pagar uma consulta de Enfermagem – por definição em termos constitucionais
– tendencialmente – gradualmente, ano a não – mais barata)
temos em conta neste
ponto que qualquer profissional de saúde é um utente e que qualquer elemento
gestor também- se não o for – então estaria fora do sistema nacional de saúde;
lembramos neste ponto,
que o art.64 a mesma constituição refere que cada cidadão (Enfermeiro e o
utente inclusive) é responsável por fazer valer esta definição anteriormente
descrita – ou seja é activo, dinâmico e
dinamizador para que a mesma assim se mantenha, preserve ou melhor – no tempo e
no espaço que lhe é dada viver.
Artigo 64.º
Saúde
1. Todos têm
direito à protecção da saúde e o dever
de a defender e promover.
2. O direito
à protecção da saúde é realizado:
a) Através
de um serviço nacional de saúde universal
e geral e, tendo em conta as condições económicas e sociais dos cidadãos, tendencialmente gratuito;
b) Pela criação de condições económicas,
sociais, culturais e ambientais que garantam, designadamente, a protecção da infância, da juventude e da
velhice, e pela melhoria sistemática
das condições de vida e de trabalho,
bem como pela promoção da cultura física e desportiva, escolar e popular,
e ainda pelo desenvolvimento da educação
sanitária do povo e de práticas de vida saudável.
4. O serviço nacional de saúde tem gestão descentralizada e participada.
(sublinhado e negrito autoria do próprio)
Interligação com a Ética e Deontologia próprias á
Profissão
Assim tendo em conta as prerrogativas inerentes à legislação e a sua
consequente salvaguarda dos valores que mantêm a mesma vida que os Enfermeiros
juram promover, defender – dentro do quadro de isenção que a profissão assim
advoga, a proposta que se apresenta vai de encontro às várias linhas:
- sejam as emanadas pela própria Ordem dos Enfermeiros em termos da
Reformulação da carreira e a inclusão da figura do Enfermeiro de Família como
área específica de intervenção local e de gestão familiar e de transfundo de
conhecimento que envolva saberes e saber fazer próprios das comunidades que os
referidos Enfermeiros servem e integram;
- sejam as ligadas à dinâmica interna das Escolas de Saúde em termos da
promoção dos valores de base que orientam a prática dos Enfermeiros em termos
de futuro – para a salvaguarda da essência implícita no cuidar – dar atenção ao
utente, foco de atenção ávida humana e preservar, aumentar o seu bem estar em
consonância com as equipas técnicas vinculadas por juramento afim ao
desenvolvimento desta vida humana causa e motivo da existência da profissão actualmente regularizada em REPE.
- sejam as próprias da ética e deontologia profissional – de forma
permitir o maior número de ferramentas de trabalho que validem a devida isenção
dos Enfermeiros e dos seus cuidados face aos vários contextos passíveis de
albergar as suas práticas- dito e outra maneira –que ao mesmo tempo que se
dispõem de regulamento e de exercício profissional, de legislação afim e de
organizações que zelam pela garantia da qualidade dos cuidados prestados, se
reúnam as condições de formação/ informação inicial para que os recém formados
tenham uma maior consciência:
- do enquadramento laboral actual;
- da sua área de intervenção em termos factuais;
- das dinâmicas e alternativas
válidas para manterem a fidelidade à linha orientadora original que dá azo à
profissão e assim garante a sua existência enquanto tal;
Complementar com
consciência
– uma estratégia com fundamento para dar resposta ao desafio dos tempos
modernos.
Estar consciente do ambiente dito “empresarial" e do materialismo que
este mesmo ambiente em si determina e – ao mesmo tempo – estar ciente do valor
e fundamentos intrínseco a uma profissão vocacional, de pendor humano e humanizante,
apoiada em características técnico-científicas próprias . Verificamos a complementaridade
entre o biomédico e a arte e ciência de dar atenção ou "cuidar", Verificamos a
evolução no tempo das práticas do cuidar e a gradual integração de técnicas que
permitam manifestar esta mesma arte e ciência de cuidar dentro do contexto social-
nos diversos tempos e nos diversos lugares – Tomamos a devida consciência e damos a devida tenção
ao óbvio sem cair na falácia da sua inversa: –a causa inicial da Enfermagem é a
pessoa humana enquanto tal. O seu desenvolvimento, capacitou as diversas
teorias e enquadramentos teóricos (modelos de Enfermagem) e as restantes
actividades hoje definidas em termos de fenómenos e actos de Enfermagem. – ver
de outra maneira – seria inverter a linha das coisas e deixar a pessoa humana
subsequente, subsidiária e dependente dos meios técnicos e das técnicas para
essa mesma pessoa assim desenvolvidas (por ela assim desenvolvidas, tendo em conta o/a Enfermeira com pessoa humana em primeiro lugar e como profissional por subsidiária consequência); Considerar a pessoa humana como um objecto, considerar a eficácia das práticas fora do contexto humanizante das mesmas ou considerar o profissional fora do contexto humano no qualo mesmo desenvolve a profissão pode ser uma ideia fácil de refutar e - ao mesmo tempo - difícil de definir no tempo actual.
Conscientes desta “falácia dos tempos modernos” – e apontando o foco de
atenção das práticas de novo á sua origem, lembramos ainda:
Que a origem da enfermagem e que a origem em termos de
contextualização de cuidados de saúde ditos primários advêm como pólos paralelos – enraizar os
cuidados primários (por serem de cariz inicial, determinante na posterior elaboração
dos diferenciados ou até da inclusão reinserção de utentes na sua comunidade inicial - paralelismo de enraizament em termos de origem/ busca de inspiração/ nutrição do sentido da prática da ciência e arte de cuidar). Vemos aqui uma simplificação de recursos e uma redução de gasto (considerando como elemento primordial - ao referir 2ganhos" ou gastos/desgaste" a pessoa humana já referida e nesta definição englov«bando o profissional de Enfermagem como tal:
Em termos de coerência;
Em termos de princípio de verdade; (ver continuidade de texto)