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domingo, maio 05, 2013

Via de AMOR... quando a VIDA substitui a DOR




Porquê… lhe chamaram “religião” ao culto de um estado que não teve fim e que – connosco pretende acabar?...

Cada caminho – para o centro que há em mim – foi pendurado… como um símbolo sagrado – de cujas origens -  os de branco pintados -  nem sabem o sentido devido nem o conseguem enquadrar… é parte da galeria de medo que nos pretendem instilar:



 baixo palavras bonitas – como partilhar e amar… engrossam suas fileiras… destroem culturas inteiras e verdadeiras… para um manto de treva espalhar…



Servem uma IDEIA – um antropomorfo que é senhor da dor… do medo… e da morte… e assim condenam os que nascem baixo a sua triste sorte – a assim viver… penar… e terminar…



Há tantos caminhos!

Tantos povos meritórios com seus próprios destinos – quem lhes disse a estes que deveriam o mundo mudar?

De onde partiu a semente da discórdia que incendiou este sagrado lugar?...



Estevam, o primeiro – apedrejado – por falar sem apelo nem agravo contra a INSENSATEZ:

olha em teu redor… nas tuas mãos… na brisa que corre, nas esferas sobre o teu olhar… não o vês?



Onde pretendes adorar – aquilo que te fez… aquilo que te perfaz?...

Se está em todo o lado, tudo o que existe é sagrado… apenas alguns pretendem o sagrado MONOPOLIZAR?...



Como é possível tanta insensatez – que se declare uma “ Nação” UNIVERSAL (católica)?



Pois – sendo ROMANA não o pode ser - mantém é viva a regra dos Césares e a sua bruta opressão – um mal que já deveria ter passado, pela enxurrada levado – mas que, por qualquer motivo, manteve sementes perdidas que voltaram a se acender…



Por onde estive, achei VIDA:

 e VIDA PLENA

– desde as montanhas da terra onde o Sol se ergue – que há homens e mulheres – que não precisam quem os leve… pois são eles A VIDA feita gente… com o seu próprio caminhar…



Não invadem, não ensinam outros a fazer, o que eles mesmos podem descobrir simplesmente por ser humanos neste nosso jardim a cuidar…

Como então defendem estes onanistas a VIDA se a encerram em cadeias e “em vida” e assim pretendem ensinar outros a mal-fazer?

Se – na sua perspectiva – sendo assim célibes – a vida querem matar?...

se todos seguíssemos exemplo – quem seríamos?

Um povo triste e cinzento com um ou outro rebento fruto do “pecado” de falhar a LEI DO HOMEM… que não a lei universal?



São o ABSOLUTO CONTRACENSO – pois são eles fruto do mesmo elemento que querem CONTROLAR, comandar… com suas regras mentais definir e reduzir…

quando essa – que É A VIDA – assim os gerou….
E MAIS AOS SEUS ESQUEMAS…
E MAPAS MENTAIS
E REGRAS TAIS
QUE CARREGAM PESOS TÃO PESADOS
que são impossíveis de erguer ou arrastar…



e é assim que nos condenam – ao nos dizer de forma plena – que somos pó…
e no pó devemos nos digladiar…
eles que ocupam mansões, vestes, carros, posições…
que são chefes de estados que se estendem pelo mundo vergado


– vigilantes (EPISCOPOS):
de que algum encontre um outro caminho
para o centro
que nenhum deles
– homens cinzentos –
poderá algum dia encontrar:



pois é seu livro um eco macilento
inventado
por mentes que não batem certo
 inspirados
na vida que se vê detrás das grades onde os ensinaram a estar…




e não eco veraz da vida plena que se manifesta e refaz em cada momento
– e não num ritual definido pela mente do homem esgotado -
quando desiste de viver e passa a sua vida assim encadeado
 a outras vidas encadear…



Homens e mulheres azedos,
que foram ensinados a sofrer e a penar…
e assim pretendem o mundo inteiro
conduzir e condenar…

Seres que adoram a morte…
nas suas 14 estações de dor…
sofrimento e tortura e triste sorte
 – que eles traduzem como “paixão” -
quando dizem "Dor" ao esconder o Amor…

Será tão simples como estranho mostrar esse espectáculo a uma criança
– e que a mesma compreenda esse tal "amor" –
onde há loucura,
simples deleite e sofreguidão
pela redução da condição humana
a simples erro do seu INVENTADO "Cria Dor"…



Porque – para esses CEGOS QUE GUIAM CEGOS:
nascer humano é nascer em pecado…
por muitas prescrições e libações que nos ensinem a realizar
(que eles mesmos gerem, para seu próprio e doentio bem-estar)…




como se fosse o ser humano cheio de taras
– libações geridas pela instituição que inventa os demónios aos que se deve combater e refinar…
tudo porque, o humano
– quando nasce –
para eles
seres bizarros
– não é puro nem sagrado…
é fruto do pecado que há que lavar e purificar…



Como eles… onanistas… não entendem:
o dom da vida nova a se prolongar…
como lhes foi dado o caminho da tortura,
da dor e da morte
a percorrer e guardar…

e assim colocados nos tronos deste seu mundo particular
(súmula de mentiras e meias verdades, de loucuras e vaidades
– inventadas para outros semelhantes governar)

– nem sequer concebem…

que a VIDA tem RAZÕES que a RAZÃO NEM DESCONHECE
e que apenas pode a razão ser porta pura
para que a VIDA MANIFESTE…



Inventam mil e uma formas novas de dar resposta ao medo e ignorância que eles mesmos se encarregam de PERPETUAR…

Com o serviço da tecnologia e da outra mão
– obscura amiga –
para a todos controlar…


Inimigos aparentes…
são a mesma mão afinal….
Uns disfarçados de santos eloquentes,
outros de lógicos na sua lógica linear…
uns e outros a mesma corja
– que a vida prende e pretende assim o mundo atar…

O grave
– é que este CANCRO –
espalhou-se pelo mundo nas suas duas formas de se mostrar…
se a destra tem o de branco que manda
(sendo ele rei de um estado particular…
estende o seu comando ao mundo sem que o mundo lhe tenha pedido para reinar)…


Depois está a “sinistra”…
esquerda, recriada á imagem da sua prima original
– órgão de verdadeiros negros e elitistas esquadrões de fria dor:

que nos dominam desde as suas posições
– de burocratas e oficiais deste sistema/ estendal -
que a vida pretendem aprisionar –
pelo seu arrogante sentido de desempenho
no seu suposto "plano” da criação Universal…



Crianças mimadas que
– na sua elevada loucura inventada –
pensam deter a chave de tudo o que É….

quando apenas recebem parte da sintonia
– da harmonia –
que se espalha por todos aqueles que estão vivos…
despertos…
unidos…

nessa vida que se estende de rebento a rebento…
de ser vivo a consciente e desperto…
daquilo que simplesmente É…


Já pensaste que o “in saecula saeculorum”
é manter um “status Quo “
completamente alheio ao sentido das coisas…
ao teu próprio sentido?



Nasces tu igual a aquilo que agora és?...
serás igual quando estas linhas lês?...

não há sistemas isolados…
não há linhas que contenham as espirais ou os gestos mais profundos e vivos…
e sagrados…


não há rituais marcados que contenham a vida que lhes dá lugar…
apenas LOUCOS e TOLOS…
deserdados…
aqueles que têm fome da sua herança universal….

Esses que se condenam por juramentos enviesados
– a deixar o seu ser mais sagrado…
a sua essência primordial…
se fazem algozes e tristes fantoches de uma ordem mental…
e mundial…


 caixão de cobre… com fio de prata
– chumbo que é fundo na mente e na alma dos que assim SE DEIXAM MATAR
– e que –
portanto, toda a vida e esperança
– pretendem conter, reter… dominar…

ouro dos tolos que nunca há de brilhar…



Já imaginaste – que compactado à nascença, ensinado na crença, instilado com metais que te fazem sofrer… ficaste privado, do teu espaço sagrado…
da tua ÍNTIMA AMPLITUDE poder um dia reconhecer?


Ao nascer feito escravo
– de um sistema que orienta teu fado, tua vida e teu querer –
para os instrumentos macabros, os frios objectivos desses mortos por dentro
– eles já escravos –
da falta de fundamento do seu viver…

condenados a espaço que não cede espaço à vida que trazes para dar sem receber…

simplesmente pelo facto de o ser…



oriundo és de uma “causa maior”:
do que tudo aquilo que a mente humana
– que peca por falta de humilde gana –
de se reconhecer parte de um SER MAIOR…

algo e alguém te rouba o foco, e assim o orienta de forma subtil:



 a tua força criativa para reforçar as paredes de mentira
que nos mantêm a todos presos nesta histéria colectiva
da que os algozes não nos querem deixar despertar ou fugir…



Porque nesse seu mundo – são eles Reis e Senhores…
enquanto que no VERDADEIRO Mundo
– são escravos de si mesmos, seres que rastejam sem fundamento –
pois perderam a noção de estar ligados à GERAÇÃO…



e dela serem pequenas gotas de orvalho…
pequenos  grumos de romã…
pequenas notas de uma melodia Universal…

disto – abdicaram –
conscientemente ou atados –
pelos que os rodeiam e assim obrigaram
 – a se JURAMENTAR;



Sabes porquê…
porque – ao se juramentar
 – entregaram eles seu querer, ficaram ocos para o poder-
que assim ordena e a todos quer comandar…

Abdicaram da VIDA…
dela fizeram INIMIGA…
 e já não se vê como é possível
– que se diga :

”Eu e a Natureza”…
eu e tu…



quando a coisa mais óbvia e simples, uma fácil certeza…
é que o ar que respiras entre todos circula e alimenta…
a luz que nos sustenta – simplesmente É…



o calor que emanas…
 a tua sensação sagrada
– que vem do peito que te inflama –
a todos nos une e ao todo nos faz pertencer…





quem idealizou a ideia macabra
– de que estavas separado-separada…
e que existia um inimigo na mesma Mãe que te dá o SER?...



será o mesmo princípio que inventa a “al-queida”,
terroristas de algibeira,
caos e guerras simuladas
- para te manter no medo, na raiva…
para que desconfies da mesma razão que te faz existir…



e fruir…
e caminhar para o mesmo lugar de onde vens?



… agora mais vivo,
consciente do caminho e das opções assim tomadas para o percorrer?...



Livre dessa tensão…
livre da dor que te gera a sensação
– da tua vida não ter caminho a percorrer,
da jaula de contas que nunca serão resolvidas,
por serem elas feitas a medida para te manter preso no chão…



encadeado como um mísero cão…
à volta da cauda a tua vida a discorrer…

Vê mais longe… vai mais fundo irmão!
 – do que estes algozes pretendem com o seu pequeno e triste mundo de sofreguidão…





No teu coração habita o infinito…
em cada célula um eco de vida e um grito de vida a se demonstrar…
da essência mais pura a se celebrar…



em cada respirar uma oração:
 muito mais sublime
que todos os cantos que eles possam algum dia inventar…


Em cada sorriso uma libação…
muito mais pura…
meritória e segura
– do que todas as prescrições que te são dadas para te libertar…



das mesmas cadeias que idealizaram para te prender…
e às que de novo às de voltar…
uma e outra vez…
até assim a vida se esgotar…

a dar força a esse negro querer…
que a tua vida pretende encadear…



Simplesmente:
MANDA-OS PASSEAR!


Que se alimentem a si mesmos da sua própria medicina…
que se façam a si próprios as suas mesmas curas daninhas…

que se apliquem as suas mesmas invenções…
 que estejam contidos nas suas redomas de vidro…


 para verificar quanto tempo demoram em se predar…
 na falta tua…
minha…
e de todo aquele que ousar se libertar…



Por isso de nós necessitam
 – para seguir a existir…
seres sem alma sem rumo
que a vida negam e assim pretendem nos punir…



Tu desperta, olha em volta
– passa a vida a honrar:
em cada gesto,
em cada escolha
– que seja a mesma vida a te orientar…



Mais do que um livro,
uma memória
– olha em frente –
ali está!



Cada gesto de vida
– na criança que caminha, na mãe que a aninha, no pai que os faz querer…
nas gentes que se iluminam, nas árvores que nos dão brisa…
no canto transcendente de uma mar que nos convida a ir mais além…
sem medo…



e voltar…



Esquece o degredo dos lugares de medo aos que te pretendem encadear…

Se é verdade que esse que afirmam
– destruiu a morte para dar a vida –
chegou então ele tarde:

pois desde que havia humana gente nesta nossa esfera perdida
todos fomos ensinados a assim saber:

 adormecemos e nos expandimos para a verdadeira essência do ser…

despertamos e nos concentramos
– nesta máscara garrida que assim geramos para bem viver…



Vai mais longe
– procura –
 a raiz da tua vida está mais perto do que imaginas…


Na palma da mão amiga,
no abraço de quem te anima…
na brisa que és quando o teu rosto assim se deixa tocar…



Na árvore que te ensina
– a santidade de ser sem se manifestar…



Na vida que se estende de mil e uma formas garridas
– todas eles ICONES puros que podes interpretar…



Os outros
– os TRISTES e VELHOS –
como diriam os seus evangelhos –
são tecidos que já não se podem remendar…




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