pub
domingo, janeiro 20, 2013
LÁ
Fluindo: depois do "DO".. sem DOR que seja apenas D'OR...
ficamos nas entremeias - sobre as ameias - da nossa humana condição:
defendendo a verdade que nos manda a vontade -
de assim ser e não um mero ROBOT;
Assim segue o poema esboçado.. num lugar... virtualmente outro lado - que já pôde ler (quem quis ver)
Se o teu tempo é resultado - de tudo aquilo que te fazem crer...
Se és espaço sagrado - templo devotado ao teu mais sublime, mais puro -
valor que há a entrever
há algo que impele:
brisa subtil,
som,
vibração,
eco,
onda da geração singular
tua barca a vogar
Sejas gota, sejas rio... sejas arco íris no céu inflamado...
Vergado pelo reflexo dourado - do teu ETERNO AMAR...
Entre tanta nostalgia se planta - o ser que voga e sabe ser mais...
Entre os mundos que esgotam e aqueles que prometem o que deves ser...
Agora - além das vozes que imploram, dos vazios e sem memória - das cores garridas que não vês...
Questiona - pondera: silêncio
ÉS aquilo que deus fez...
Que DEUS?
Que és?
A visão longínqua do mundo a desbravar?
Agora - sente e pensa comigo: amigo de ser quem és...
Ou a curva sque se contempla no espelho e se revê em cada traço... seu original?
Agora que sentes - agora que estás além do que és...
Implora a clemencia dos fados... abre os olhos... já não o vês!
"Se o Dó quiser ser "L.Á" - pois é lá que as cordas são afinadas... aparentemente "trocadas"... pelo eterno artista - oculto ilusionista... na sua harpa lirista ... para nós guitarra de encantar...
Como o acordeón para os pobres é piano para os que sabem tocar...
Se a harmónica não fosse a mesma harmonia divinal... seria parvo Joane - por ver reis onde não havia tal...
Assim - o artista que nos TOCA - que nos chama pelo nome que ninguém lê... ouve... ou vê...
Nos chama pelo nome ORIGINAL...
Não pelos baptismos risonhos - feitos de milhas palmilhadas e de seus respectivos sonhos
SIM - pelo nome que nos foi dado honrar...encontrar... apreender... ecoar... e tocar...
NESTA Harpa - eterna amiga - que me é dado alembrar... em cada passo em solo agreste - plantar sonhos nos desertos... abrir veredas em pleno Mar...
E - se ainda não entendeste... qual o sentido original, qual a verdade sublime - quel o segredo a guardar...
Lê a terceira e a quinta - soma a nona e a oitava - dá uma novena à tua amada - e regressa glorioso ou escravo - regressa ao teu mundo: seja esse o teu começar...
Cada passo que te doa, cada verso que entoas, cada nota que apreendes... cada falhanço que compreendes... cada abraço que te prende... e cada mão a libertar - são ecos no horizonte... raios de sol feitos gente... arco íris na esmeralda.. que - se translucida posança - se fizesse a si mesma devagar
Como ecos da melodia -. outrora fina... subtil... ironia!
Hoje estrondo que oculta o eterno no seu suave e sereno divagar...
Tu que até aqui chegaste - pensa... depois ESCOLHE:
Achas que o mundo que a teus olhos encolhe - foi puxado por azar?
Ou será que há algo velado... escondido nó sagrado - que espera o teu liberto desvelar?...
O rio flui em graça... o mar ecoa sem pressa... a gota desliza pelo ar...
Tu contemplas a miragem... um eco... um suspiro na aragem...
Tu és: o eterno; o constante... o sublime - o que desperta e navega - nos seus próprios sonhos ao deitar...
O que canta e se lembra - da sua voz em rocha a ser: eco... luz do dia ou luar...
Por isso há ruido - para que se não possa o dormente precatar...
Para que o ser se mantenha adormecido... e assim possa - enfim - sonhar...
Por cada um que desperta.. há sempre um novo a começar...
E assim - testemunho - passa a vida sem passar...
O círculo se inverte, o nó da vida se volta a atar...
E o dormente se mantém presente... no futuro incerto... a passo passado - a divagar...
LI: VAGAR
vaga
do ETERNO
A
M
A
R
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário