Entre os rios de pedra que correm,
Entre as águas frias que se esvaem
Nos ecos claros das florestas que doem
Estendem-se os tempos que se abrem
Nas pedras dos moinhos mudos
Nas ruas e nas calçadas
Ouvem-se os ecos e o murmúrio
Das vozes dos que neles passam
Rios de vida, ruas de sangue
Nação sem igual
Não há negro que te dê luto
Nem branco que te possa eclipsar
Sejam sete os castelos que se erguem, sete as cruzes a desenterrar
Todos eles rodeiam a coroa d’Aquele que abraça
Seja um Sol que se põe, seja uma Luz que levanta
Em todos eles há Voz de Esperança
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