pub

terça-feira, janeiro 24, 2012

Esperança


Entre os rios de pedra que correm,

Entre as águas frias que se esvaem

Nos ecos claros das florestas que doem

Estendem-se os tempos que se abrem



Nas pedras dos moinhos mudos


Nas ruas e nas calçadas

Ouvem-se os ecos e o murmúrio

Das vozes dos que neles passam

 
Rios de vida, ruas de sangue


Nação sem igual

Não há negro que te dê luto

Nem branco que te possa eclipsar


Sejam sete os castelos que se erguem, sete as cruzes a desenterrar


Todos eles rodeiam a coroa d’Aquele que abraça

Seja um Sol que se põe, seja uma Luz que levanta

Em todos eles há Voz de Esperança




Sem comentários: