De entre o eco dos tempos, surge uma voz
Que lembra dos fados antergos, que fala do suor de nossos avós
Nesses dias o mundo era cheio, a terra florida e o riso das crianças semelhante aos dias da vida
Clara, cristalina, plena de harmonia
O céu obscureceu, a noite caiu e a névoa tomou conta do nosso jardim
O eco de aves nocturnas soterrou o ladrar do cão
Gatos passeiam sem medo pelas ruas desertas – as ruas do teu coração
Ainda há quem lembre, ainda há o que recorda: como os dias simples eram claros, como o tempo dava-o Deus de graça e como a graça é a de estar juntos sem estarmos sós
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