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quinta-feira, janeiro 26, 2012

Beleza


Para o crente... manter a vista fixa no que Une e Liberta



Fotos: algures neste Nosso Minho Belo

Azul Celeste



No rio


Que corre dentro de todos nós



Nas verdes veredas, que se abrem no coração





Habitam os ecos de vozes ancestrais – de gentes e tempos à muito esquecidos;




Das gentes que aplanaram os caminhos pelos que agora trilhámos, 



dos povos que defenderam a terra pela que agora caminhamos;



Os ecos silenciosos de pedras nuas, muros esquecidos de outrora





Nos que as cruzes afastaram as meigas




e a vida tomou o rumo das rectas e das cidades



Os ecos de vida esvaindo-se no murmurinho das cidades buliçosas,




no fundo dos vales para cima olhando




Sempre esquecendo as presenças silenciosas que das alturas os contemplam



O fogo secreto de cada lar um poema aos fados,




e o fogo silencioso que nos anima: em cima de cada pedra e cada rio - nos inunda e alimenta






Fotos(Tui) e prosa original do autor, link final - Luar na Lubre "O Meu Pais"

terça-feira, janeiro 24, 2012

Esperança


Entre os rios de pedra que correm,

Entre as águas frias que se esvaem

Nos ecos claros das florestas que doem

Estendem-se os tempos que se abrem



Nas pedras dos moinhos mudos


Nas ruas e nas calçadas

Ouvem-se os ecos e o murmúrio

Das vozes dos que neles passam

 
Rios de vida, ruas de sangue


Nação sem igual

Não há negro que te dê luto

Nem branco que te possa eclipsar


Sejam sete os castelos que se erguem, sete as cruzes a desenterrar


Todos eles rodeiam a coroa d’Aquele que abraça

Seja um Sol que se põe, seja uma Luz que levanta

Em todos eles há Voz de Esperança