Reconhecer na voz do outro um eco claro,
Ouvir na sua história a história do meu próprio caminhar…
Acolher a crónica dos dias e horas se desenrolando,
Proteger, estendendo as asas, para esse mundo abraçar…
Sorrir para o sorriso que se vê no espelho,
Aprender a abraçar por inteiro aquilo que o outro tem para dar…
Abrir as asas para a aninhar no peito
Descobrir assim que, com asas, se pode voar…
Elevar… o ser,
A Alma aberta ao se sorver
Os actos, tempo, presença, intenção…
Descobrir o conteúdo da palavra “amar”…
Sentir… devoção:
Pelo mais simples gesto,
Pelo receptáculo vivo que alberga tua luz,
Pela luz do teu olhar
Aprender a dançar… a dois entrelaçar,
o mundo que somos dentro, na música que vibra ecoando…
vida em movimento se transformando…
gestos deslizando…
tocar sem agarrar…
Para além do controlo ou controlado… apenas e simplesmente pairar
Falar com as mãos, com o abraço e com o olhar e – mesmo assim – não querer parar de falar
Fazer de cada minuto um Presente, querer vive-lo plenamente e o substrato da vida aproveitar
Partilhar… toda a vida que se encontra, o mundo as coisas e as pessoas, simplesmente para te ver brilhar
No fundo, um sorriso teu ilumina o mundo,
um dia é como um segundo e quero apenas voar
E quando um desce o outro se eleva,
quando um está na luz o outro mergulha na treva, num perene abraçar…
Olá alma irmã!
(Eclipse Total 2001)
Bom dia!
Bom dia!
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