Se pensarmos acerca do mundo, das coisas, da vida – vamos encontrar sempre as mesmas barreiras e limites colocados no entramado mental, para que este seja circunscrito – que a lógica é circular, que a mente não tem respostas e que o ser humano é muito mais abrangente e complexo do que o topo aparente da sua pirâmide.
Se sentimos o que somos, então ligamo-nos aos outros, às coisas, à natureza, ao pôr de sol, à música, ao ser amado e à vida de uma forma irreversível mas plena – é compreender “desde dentro” aquilo que se observa desde fora.
Adorar é prestar culto ao invisível e torná-lo manifesto no dia a dia. É cultivar um templo vazio de imagens e sons para que este esteja sempre cheio do que é importante.
No fundo, pode definir-se a plenitude pelo seu oposto, e pode encontrar-se o sentido pelo que se desconhece.
Mas, o importante, sente-se em falta e costuma ser invisível ao olhar – como diria uma certa raposa.
O importante é amar. E isto é uma ciência que a ciência ainda não descobriu.
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