Sócrates era “feio”… pelos cânones de estilo e beleza atribuídos a aquilo que se vê desde fora…
Sócrates não era “poderoso”… pelos cânones de poder e riqueza que se interpretam desde fora…
Sócrates era Mestre – pelos cânones que se interpretam por aquilo que desenvolveu nos seus discípulos (como Platão).
Sócrates seduzia as mentes jovens e – utilizando Eros no seu auge – depositava uma semente de luz no interior dos jovens, uma luz tal que nenhuma regra ou parede social podia ocluir…
Sócrates foi condenado pelos Tiranos – os anciãos – da metrópole.
O poder do amor dito “platónico” – não consumado na carne mas sim orientado para libertar os Homens da sua Nêmesis: o Medo – foi tão forte que uma revolução do coração estava prestes a estilhaçar o poder e aparência desde o seu âmago… o próprio coração dos Homens que se expuseram à escravidão…
Sócrates poderia ter salvo a sua vida… se arredasse pé do seu caminho, se o seu Eidolon submetesse o seu Daemon. Se tivesse sacrificado o seu “eu superior” pelo medo do seu “eu inferior”…
Sócrates – usando de alguma ironia - ofereceu como preço “justo” da caução que os Tiranos lhe propunham, trinta minas (moedas de prata)…
Um preço risível e que denotava o quanto o Mestre estava decidido a não abdicar do seu caminho e da sua entrega à verdade que habita o coração dos Homens – essa verdade que propôs as leis de convivência entre os homens e que os homens tantas vezes tendem a explorar em benefício próprio…
Sócrates teria sentido verdadeira admiração por um outro Mestre – “nascido” 400 anos após a sua morte.
Este mestre – vendido por trinta moedas de prata pelo Judas (que não o Judas Tomé Didumo, gémeo do Mestre) – pregou a boa nova do coração.
Seduziu com a sua mensagem libertadora todos aqueles que eram oprimidos pela ditadura das regras que matam a alma – desde dentro e desde fora…
“O Sábado foi feito para o Homem e não o Homem para o Sábado”…
Pregou o amor como medida das coisas e dos homens…
Foi condenado pelos poderes religioso e político por ter ousado amar para além daquilo que as normas de decência, moral e bons costumes advocavam…
Reformulou a lei transformando-a num mandamento novo… que amássemos…
Nestes tempos de leis e legisladores, seria talvez importante relembrar o espírito da lei em simultâneo à sua letra…
Sócrates não era “poderoso”… pelos cânones de poder e riqueza que se interpretam desde fora…
Sócrates era Mestre – pelos cânones que se interpretam por aquilo que desenvolveu nos seus discípulos (como Platão).
Sócrates seduzia as mentes jovens e – utilizando Eros no seu auge – depositava uma semente de luz no interior dos jovens, uma luz tal que nenhuma regra ou parede social podia ocluir…
Sócrates foi condenado pelos Tiranos – os anciãos – da metrópole.
O poder do amor dito “platónico” – não consumado na carne mas sim orientado para libertar os Homens da sua Nêmesis: o Medo – foi tão forte que uma revolução do coração estava prestes a estilhaçar o poder e aparência desde o seu âmago… o próprio coração dos Homens que se expuseram à escravidão…
Sócrates poderia ter salvo a sua vida… se arredasse pé do seu caminho, se o seu Eidolon submetesse o seu Daemon. Se tivesse sacrificado o seu “eu superior” pelo medo do seu “eu inferior”…
Sócrates – usando de alguma ironia - ofereceu como preço “justo” da caução que os Tiranos lhe propunham, trinta minas (moedas de prata)…
Um preço risível e que denotava o quanto o Mestre estava decidido a não abdicar do seu caminho e da sua entrega à verdade que habita o coração dos Homens – essa verdade que propôs as leis de convivência entre os homens e que os homens tantas vezes tendem a explorar em benefício próprio…
Sócrates teria sentido verdadeira admiração por um outro Mestre – “nascido” 400 anos após a sua morte.
Este mestre – vendido por trinta moedas de prata pelo Judas (que não o Judas Tomé Didumo, gémeo do Mestre) – pregou a boa nova do coração.
Seduziu com a sua mensagem libertadora todos aqueles que eram oprimidos pela ditadura das regras que matam a alma – desde dentro e desde fora…
“O Sábado foi feito para o Homem e não o Homem para o Sábado”…
Pregou o amor como medida das coisas e dos homens…
Foi condenado pelos poderes religioso e político por ter ousado amar para além daquilo que as normas de decência, moral e bons costumes advocavam…
Reformulou a lei transformando-a num mandamento novo… que amássemos…
Nestes tempos de leis e legisladores, seria talvez importante relembrar o espírito da lei em simultâneo à sua letra…
2 comentários:
Boa, gostei da tua apresentação de Sócrates, o que punha as pessoas a pensar, e de Jesus que punha as pessoas a amar. No fundo são parecidos, pagaram coma vida a sua ousadia.
Um abraço. Augusto
Bela e sábia exposição da personalidade e do pensamento do grande filósofo grego. Brilhante comparação entre ele e o galileu que também ensinou sobre o Amor.
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