Lembrar apenas que o dia 7 de Novembro se realizam eleições para a Câmara dos Representantes e Senado na que (pelos vistos) é considerada a capital dos Estados Unidos do Mundo sedeada no continente Americano.
Assim sendo, não se espanta ninguém (pelos vistos) de que haja uma reportagem muito bem intencionada e totalmente isenta de conteúdo político (…) sobre um tema no que a política não joga papel algum. “Uma Verdade Inconveniente”, com o Senhor Al Gore.
Não se espanta ninguém (pelos vistos) de que haja três películas a flutuar no imaginário colectivo e que duas se candidatarão ao Óscar na categoria de Fantasia Épica (pretendem arrancar o único galardão concedido ao género na figura do “Senhor dos Anéis” por Peter Jackson).
Estas sagas são “Flight 93”, “World Trade Center” e “United 93”, todas do ano 2006, tendo sido precedidas pela “Canção do Silêncio Cinematográfico Mundial” que durou cinco anos por via do “Luto Nacional” que era imperativo estender aos países do Oriente Médio.
No meio – os tais “neutrais” que querem “esclarecer” as coisas com pedaços de informação sacados da T.V, Revistas e Internet… muitos apenas expandem o clima de desinformação e dessensibilização de massas – o que ajuda a Oligarquia a rir-se dos comuns.
No entanto, para estes (com poucos meios fazendo trabalho meritório, suportando a chacota das massas ao ser catalogados de adeptos da “Teoria da Conspiração”) vai o mérito de utilizar imagens que todos viram e mostrar-nos como estamos absolutamente com a cabeça enfiada no traseiro quando coisas estranhas - envolvendo vidas, alterações legislativas severas, conflitos militares e afins (e nós temos a nossa quota parte – Lajes) – se passam, passam na T.V e em directo, passam-se dos limites e nós contemplamos como se fosse mais uma sessão de Big Brother ou a Banda a passar, para depois voltar à pasmaceira da vida diária e deixar a coisa andar.
Este é o detalhe mais chocante… a nossa indiferença e cumplicidade – e eu não sou menos por muito que escreva.
Fiquei chocado com a simplicidade dos argumentos que permitem descartar as explicações oficiais, fico chocado com o pouco que nós fazemos para impedir que Oligarquias persistam em moldar um mundo de acordo com um plano que não o das maiorias… afinal a Democracia é o governo de uns poucos sobre os muitos e a reprodução do tratamento de excepção sobre o tratamento da multidão.
As nossas mãos estão manchadas de sangue por persistir em manter a cabeça enfiada na areia… e não parece que haja muita vontade ou recursos para mudar – isto assusta ainda mais…
6 comentários:
Assusta que se farta!
Vou publicar um texto lá para 2ªfeira que gostava muito que comentasses.
Não são só os atentados e toda esta "merda" que nos querem fazer engolir que mete nojo.
Também é o estado da nossa dita "Nação", os pacóvios e a democracia indigente.
Gosto. Muito. Do que escreves
Teresa
Obrigada.
Eu bem gostava que a tal pena fosse mais forte que a espada, mas a espada que actualmente se usa para manter o controle de massas "inside borders" é tão subtil e evanescente que se torna difícil pensar que se pode fazer algo para minorar a anestesia geral...
Gostei do texto, só vou acrescentar que existem dois tipos de Democracia, a como é realmente e a queremos que seja. A nossa desilusão está em não reconhecermos a diferença.
Um abraço. Augusto
Talvez a desilusão venha de algum pálido reflexo da memória de algures onde justiça, verdade e sentido na vida que se vivia eram dados adquiridos e não meios para fins variados.
Nesta imitação do mundo dos céus algo não está a correr nada bem. A desilusão vem dai - de ainda recordarmos de onde vimos, mesmo que de forma vaga e difusa...
Obrigada pelo comment ;)
Assusta e de que maneira...Há tantos, tantos interesses sujos por trás de tudo isto...
Subscrevo a 100% as tuas palavras, nós, todos sem expecção, temos as mãos manchadas de sangue!!
Beijo e bom fim de semana :)
Saudades...de te ler.
Abraco
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