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segunda-feira, dezembro 22, 2014

MENS AGEM- COR AGEM





dos "céus caídas"
assim quais ovos
de vidas
assim nesta gruta retidas
a rainha das terras
jaz silente
seu canto
de dor
traça tod aa gente

as linhas se quebram
se obriga a compulsão
opção de vida
à matilha amiga
que a procura trazer
de novo de volta ao mundo
que
em conjunto
fizeram arder

dragões
que se esvaíram
pela força do seu poder
sumiram

dragões que a chama de vida guardam
não deixeis que as barreiras
se ergam

nem se perca a espr'ança





quem dorme na noite
tres faces tinha
dante o contava
esta o "adivinha"





desde os açores se contempla caminha
e o monte
e a trega
que quer água
quem nela 
"dorme"
 em caminha

de doce conforto
assim se mantenha
feliz
entre tanto 
seu próprio horto











neta cena
sem cena
se vê na transparente
como o mar 
da 
tranquilidade
é 
"lá por cima"
certamente





lembrar que esta terra verde
esta terra do meio
é o convés
do que todos fazemos ainda parte

daqui a vida soma
aqui a vida segue
entre o tecto frio... silente

e o rumor
profundo
candente

que vida e mais vida 
persegue


guardar a terra do meio
coração puro e vivo e verdadeiro

é tarefa de quem chama
tarefa de jardineiros
que o frio do gelo
neguem
que rejeitem 
negra chama























sábado, dezembro 20, 2014

P´remios NOBEL - NOBREZA INTERIOR além do saber exterior...







seguindo
labirintos


dentrodo proprio ser´que
ora
laboram
ora sonham
ora diluem
ora concentram a luz
e a fazem ser real
mente
vida

e seguemé seguem´nesta
acção dourada
de ousada
poesia 
devida


"Nenhum ser nos foi concedido. Correnteza apenas 
Somos, fluindo de forma em forma docilmente: 
Movidos pela sede do ser atravessamos 
O dia, a noite, a gruta e a catedral "

Pantha Rhéi - SENHOR OR áculo
Del Fos...
quem dizia
conhece-te
a ti mesm@
conhecerás mundo e deus@s

quem lia
Socratio
assim dizia
pai de logicas trancendentes
sendo vivi«o
sua vida em gesto e maneira
não a escolástica
irmã da primeira












a camara espelhada
a tipla imagem´do ser´que jaz´na gruta´cogelada

algo que clama
desde o pr«ofundo
a que atrevessemos
o lugar mi«ais negroóu iracundo

gravando imagens de corno
entre imagens de louvor
ver além do espelho
e ouvir coz de amor











entrar no labirinto
"en mezzo d'el camino de nostra vitta"
é perder-se

uns nem entram
estão sempre lá
são personagens inventadas
para nos dar pistas
éxagenadas
pelso tais
os pardais
os que
se fazem
não opetivos
especulativos

qual bola colorida o mundo avança
ATENÇÃO
a criança não mente
consciente
se  alua foi conquistaéntão se desfaça o templo emcinza
e não sobre nada...

a verdade é pedra firme
sobre ela foi construída o jogo
que alghuem usou meias pedras
de degredo
para causar nojo

inventou desafios frios´vej-ase agora o tojo
barrando caminho com espinhos
assim se desfazá ideia sublime
qeu em tempos 
foi audaz...

os jogadores
senhores
e suas legitimas irmãs
tradutores
assim se recordem´basta que uma das pedras
não pertença ao "dominó"
para qu s enote
onde reside
e onde está o "nó2

desfazer tal é tarefa gheral
destrançar
e de novo entrelaçar
para bem estar
GERAL
quemsabe e consente - mente
quem sabe e se arrepende
opera
e de senvolve
de tod a aforma e maniera - persevera
´pelo restituir de verdade perdida
que se fez oca e vazia
pela pedra de base
fria

VERDADE

o amor que lhe tenham 
à vida
sej«ra a medicina
perdida
a pedra´verde peseguida
é esa  VERDEADE
que se esa'vaía

e a esperança
sempre luzidia
a estrela mais candenteénre anoite mais fria...
se ainda não comoreenderam quem fala
fala em todos nós
e mais não cala...







O Labirinto Parado (Madredeus)
Perdi-me num labirinto de saudade 
Senti 
À montanha 
Dos sítios que não mudam 
Subi

E ao abismo 
Do vertiginoso futuro 
Desci

Procurei para o sol 
Procurei para o mar

Mas sem ti 
No céu da paisagem daqui 
Afinal não saí 
Mas sem ti 
No céu da paisagem 
Perdi 
A noção da viagem

Na pedra já mais que branda da memória, 
Escrevi 
Com o tempo 
que o musgo vai levando a crescer

Com o brilho que a esperança nos faz 
no olhar 
Escrevi 
Que a saudade é prima afastada do vagar

Mas sem ti 
No céu da paisagem 
Perdi 
A noção da viagem 
Mas sem ti 
No céu da paisagem 
Daqui 
Afinal não saí 
Mas sem ti 
No céu da paisagem 
Perdi 
A noção da viagem












quarta-feira, dezembro 17, 2014

vida y verdadun momento de aqui al más allá

 «Has de cantar,
que che hei de dar zonchos;
has de cantar,
que che hei de dar moitos».









 Fun un domingo,
fun pola tarde,
co sol que baixa
tras dos pinares,
cas nubes brancas
sombra dos ánxeles,
cas palomiñas
que as alas baten,
con un batido
manso e suave,
atravesando
vagos celaxes,
mundos extraños
que en raios parten
ricos tesouros
de ouro e diamante.
Pasín os montes,
montes e valles,
pasín llanuras
e soledades;
pasín os regos,
pasín os mares,
con pés enxoitos
e sin cansarme.

   Colleume a noite,
noite brillante,
cunha luniña
feitas de xaspes,
e fun con ela
camiño adiante,
cas estreliñas
para guiarme,
que aquel camiño
solo elas saben.

   Dempois a aurora
co seu sembrante
feito de rosas
veu a alumbrarme,
e vin estonces,
antre o ramaxe
de olmos e pinos,
acobexarse
branca casiña
con palomare,
donde as pombiñas
entran e saien.
Nela se escoitan
doces cantares,
nela garulan
mozos galantes
cas rapaciñas
de outros lugares.
Todo é contento,
todo é folgare,
mentras a pedra
bate que bate,
mole que mole,
dálle que dálle,
con lindo gusto
faille compases.

   Non hai sitiño
que máis me agrade
que aquel muíño
dos castañares,
donde hai meniñas,
donde hai rapaces,
que ricamente
saben loitare;
donde rechinan
hasta cansarse
mozos e vellos,
nenos e grandes,
e anque non queren
que aló me baixe,
sin que o soupera
na casa naide,
fun ó muíño
do meu compadre;
fun polo vento,
vin polo aire.



pediram-me paa cantar
con oro
plata
ybronzes

con eso no se vive
se muere
de amargura
que la boca no traga
materia tan dura

como cantar
cantarei
cando se levante el sol
e por dentro
en vida
VIDA
SEREI

asi cantaria
se o mal de vida
non me aflixira

asi em vida non canto
nin vivo
nin encanto

para alegrar
para motivar
para candelas vivas
de nuevo encender
habrá
vida nueva

en mi
dia a dia
a renacer

la luna que espella
a luz mais crua
se esconda
na bruma
e no medio
se faga
de novo uña

se pode

mentrestanto
eclipse
non ai

corados
dous
ambos
a vida
asi non os fai

para que en vida
se poidan
coronar
algo
de vida
em vida
van
atopar

POEMAS DE VIDA MAS CLAROS
QEU TUS OJOS
QUE TUS DIAS
QUE TUS ACTOS

quales pasos
aun ignoras
que de tus dias
de vida "choras"

pois que en vida
e plenitude

apenas a vida
que eu teño
cha pode dar
em virtude

ata aqui chegamos
e sen verdad
non colaboramos

sábado, dezembro 13, 2014

Asas


asa de vento
coração de "amar"
como ela
somos livres
somos livres
de
voar




ver  cidade
interior
mente
brilhando
sentir em todo o ser
o outro ser

e
ser



SOBRE UM CAMPO VERDE

QUALQUER

onde tu estás
renasce a vida

entre o medo 
a verdade
a verdade
sobre o medo



um sonho
que inspire
um povo
que sabe 
e ouve
e sente
e que com coração aberto
medita
e salta
"grita"
e em
bebedeiras de azul
se agita



e compreende



Em verde
se agita
qual brisa
que leva
a alma
entre penas
se eleva...

vê mais longe
descansa





terça-feira, dezembro 09, 2014

Voltar






Muito Boa tarde:

O meu nome é Daniel Feijoo e Caldas Almeida Pinto, Enfº  Licenciado já tendo desenvolvido funções como voluntário – Timor Leste – Agosto de 2004 a Maio de 2005 – operacional em terreno e chefe de missão em capital – venho por este meio – apresentar carta de declaração de disponibilidade para enquadramento em serviço de cariz Humanitário.



Tendo desde já disponibilidade total para me deslocar para serviço internacional – apenas necessitando o tempo necessário para regularizar documentação e vacinação para pais de destino – fica a proposta para que as pessoas que conheço, que tenham informação acerca de voluntariado a nível internacional e queiram dar uma ajuda:



 – possam enviar a sua mensagem e informação para facilitar tramites e acesso ao dito Voluntariado internacional.



Um saúdo.





Daniel Pinto


Valença do Minho – 09-12-2014

domingo, dezembro 07, 2014

Pedras rachadas - quem tem o poder de dar de novo a vida, quem se apressa a julgar... trazer de novo à vida - aquele "tal lugar"...



Uma barca
um lugar

uma lagoa pura
de pureza
o mundo inteiro a espelhar

um coração coroado
a mei
rachado´qual chave para se abrir´no tempo
no lugar´na mão
onde tiver de ir....



brumas de longe
brumas de avós
brumas que nos chamam
que nos falam´na nossa mesma interna voz...



Um lugar meio perdido
no seio abandonado
em seio aberto sustido
seio em seio de novo iluminado


por ora - são as águas
que se erguem´quais brumas
desaparecem

são quais ecos
que se desvanecem
quais pedras rachadas
desaperecem...







sábado, dezembro 06, 2014

Força de vida - espirais de gente sadia




encontros de "tantos"
de tanto valor
de tanto saber e ser maior

esse que vem da terra
semque se compreenda
e em "escola alguma" se aprenda










"No passado dia 01 de Junho, na Praça da Liberdade, em Viana do Castelo, a AGFAM (Associação de Grupos Folclóricos do Alto Minho) e a VianaFestas, promoveram mais uma vez o espetáculo "A Minha Terra é Viana". A iniciativa juntou centenas de elementos de diversos Grupos Folclóricos e de Bandas de Música. 
Neste espetáculo de cultura tradicional, com muita cor e alegria, não faltaram excelentes momentos de canto, música e dança.
Fizeram parte deste espetáculo as Associações: 


GF de Afife, Danças e Cantares de Carreço, Etnográfico de Areosa, GF Viana, Ronda Típica da Meadela, Lavradeiras Meadela, Danças e Cantares de Perre, Bordadeiras de Cardielos, GF Anha, Etnográfico Castelo do Neiva, GF Castelo do Neiva, GF Alvarães, Cantadeiras do Neiva, GF Barroselas, Banda de Música dos Escuteiros de Barroselas - Maestro Armindo Peixoto, Associação Musical de V. N. de Anha - Maestro Francisco Lima, Grupo de Bombos da Casa dos Rapazes, Grupo de Bombos de Perre, Banda de Gaitas de Foles da Fundação Maestro Zé Pedro, Banda de Gaitas de Santiago de Cardielos, Grupo de Gigantones e Cabeçudos dos Grupos Folclóricos e da VianaFestas, Oficina de Teatro Lucílio Valdez - Centro Cultural do Alto Minho"






Primeiro ponto:

AS SENHORAS desta TERRA - 
NUNCA - se mostraram, nunca saltaram, nuncase divertiram, nunca estiveram a cantar, a sorrir, a luzir, a representar, a se mostrar... é uma MODA NOVA que vem com a IGUALDADE de GÉNERO - vendida para quem a queira - aqui o saberpopular - vai bem mais looonge - quando vinham estes duzentos anos atrás - fabricar fabriquetas - esta gn«ente já pulava e celebrava - e antes...

(nota - nas argas - quem tras avida - em simbolo baixo o obraço, seja em espiga - seja em pera em Covas - há quem o diga e veja - seja uma senhora - erguida sobre trono de pedra e diamante - o nosso - oq ue faz águas puras, o que dá alturas às arvores, o que purifica a vida e o ar e ajuda as espécies autóctones a "medrar" - para além de ser pedra firme e ajudar tantas outras a bem estar...




segundo ponto:

desde as famílias mais HUMILDES (ligado aterra - humus - das terras) às mais "elaboradas" - as vestes originais - nem ouros nem nadas... salários vêm, salários vão - lembram a canção? A joalharia de Viana e o coração de santa marta - têm cor de verde e vermelho e de rosas.. não de dinheiro...


Entre ladies nights - entre cocktails de tudo o que puderes "meter pa dentro e lebar".. e o que nos disseram os que disseram e as que dizem o que desdizem - estão as tais e os tais - andam aos papéis - nem mais...

As cores garridas - singelas - foram sendo "cosidas" por mãos vivas - das própias m~es delas... ou as mãos delas... e as mães deles... e as mães das mães destes... ainda se lembra esta gente:

de conservar vestidos de boiva... será mania... ainda que alguns do que se viam - são vestidos de noiva de Viana...




Terceiro Ponto:

As linhas e decorações - feitas àmão - não eram encomendadas - sendo as senhoras rosas - prendadas - "prenda" - que se veste... que ainda hoje se faz à mão - bordadas, tecidas, levadas a fuso - as senhoras para as noras - preparam - de TUDO - estranha coisa que antes havia - que se preparava a via e a vida (trovejam hoje as cornetadas - quando um ser que estava unido as faz de novo separadas...cousas da terra - aqui as senhoras sempre foram prendadas... cantares populares - desde a Rosinha das argas à rama "de Oliveira" - que é  amais bela na Roda Inteira - prendas - conheceres, saberes - ao longo do tempo... famílias que se uniam - não por acaso nem por aroubo - nem por ser o povo louco - que se a coisa mal "bulia" - como diria um tal - "arraial de facho" por «irmão costas abaixo"...





ironia pegada
que vem um de lambreta
e cota de malha preta
e dragão nas costas
ebotas alentejanas
e lentejoulas de brilhos algozes

levou arraial
e foi
de volta
para casa
bem 
e mal
depende
do gozo




Quarto ponto:

a vida - resguardada - desde pequena - é bem "criada"... não serve -  aninguém - é tesouro - é uro vivo de quem:
 amime
a guarde
a ajude a ter tempo, qualidade... e não a envie a quem invade, esses seres que vendem - tempo e idade... e assim se esqueça - de "pequenino se torce o pepino" - se deixas ques eja ensinada - por uma cultura - "apagada" - assim será - assim se faz - assim não mais averás..

Dai que os "fortes baluartes"... as "praças de gente madura" - dessa que ainda dura - existem!
estão ainda nesses lugares
aonda nada se"passa"...
nesses lugares - onde todo o que entra - a que a roda do desbrio alimenta - não passa... nem no olhar da gente boa e bem atenta... nem na memória de quem atenta...




Quinto Ponto:

O roce roce -do "slow" - aqui na existe... para se chegar - tão perto.. era preciso MUUUNTO - sentidinho - as vestes vermelhas de cinta - de cinto e justilho - anunciavam a virtude - maior do que o tal - "andarilho" - que andava de terra em terra à cata das moças... das mais lindas e fermosas - deixava algumas - de cantaro partido a chorar - e lá ia - conde ou visconde de encantar... se via nestas cousas - que povo às vezes dormia - naroda mais pequena - apenas aqueles que estavam comprometidos cabiam...

na roda grande os casais - lugares, familias... que se sabiam... que se casavam - entre elas se regiam e geravam... até que - um certo dia - uma ideologia - de mundial posança - trouxe a plena e absoluta monetária confiança... vá para além enterrar os seus, deixe as água smais claras, mande as jovens e os jobe«vnes estudar - as coisas mais "caras" - raras... e assim foram - paulitando, patuleiamente falando... uns diziam - não - como que são - os outros traziam à roda da vida - confusão...

como do "jake" - dragão nas costas, casaca negra - que pensa que estes sinais e simbolos - lhe dão entrada - onde seja...

e não entende que guarda o dragão a via e avida - e nunca se intrometeria - na vida - ena via - das gentes de virtude...




Rosinha
perdi um anel
de compromissoáo pssar
dóuro
para "extravi-s-o"

Rosinha em grandes capitais
tão grandes e culturais
nem roda´nem vira nem muñeira

nada que te diga´quem és..
apenas vidrosé cristais
de catedrais
erguidas
para terem guarida
tantos e tantos
sem vida...

tu
que ainda sabes quem és
tens a força da vida
a teus pés
tens em peito escondidaá fonte mais luzidia

porque te esvais e te vais
e deixas aluz de teus pais?

se esvair...
qual água que fluir
sem luzir
a luz dos astros tais
dos belos e reais

dos teus olhos iluminados
por serem
cuidados
e bem amados...




P.S - nem tem que ver com sermos sociais - que ja o somos faz tempos imemoriais - isso de inventar rosas à mão - também tem marca gegistada e pagamento de antemão:


as festas e festividades- eram o ano todo - a serem celebradas, a serem convidadas - as vidas e as moças e os moços - as mais prendadas (aldeias e lugares - são sitios exemplares - nem têm grandes coliseus - têm - os SEUS)... 
Eram desde as festas da vida - baptismos, combinanços de noivados, eram as festas das apanhas e das plantas... 
Eram as das pequenas celebrações dos grandes, os mais prezados - os velhinhos - assim ditos - era o ano todo - quem disse que o povo era escravo:
- era quando a guerra (D Maria II que o lembre - primeiro consorte - Oriente, segundo marechal à mão e lá vai afonte... e o cantaro.. e quem o lembre...)...

- de quem lá em cima não se entenda, e as ajustanças entre os de grande posança - assim ajudavam a chegar à terra... essa "coisa"...

-os da terra - assim viviam, assim "geriam" e assim cresciam - baixo os mais antigos, mais enraizados, mais d'sublimes - portso de abrigo plantados... pés de senhoras que hoje cantamos - e raizes de árvores que ainda suspiramos...