ESTÁ NA HORA
De que a Laranjeira deixe de ser um sonho de Hespérides
E Sua flor e graça... sua fortaleza simples com base no brilho de verdade que com o tempo não passa
Possa firmar de novo os alicerces de Portugal... conduzir vidas de novos e velhos e - sábia - guiar seus passos entre as névoas, com sereno ademão...
De que a fina flor de virtude se alie à boa Lis...
Que o Sil deixe de ser alcume e passe assim a definir o País...
Se erguem cavalo e cavaleiros - em defesa dos bens derradeiros - que são honra, sentido e tradição
Ordenados fostes para permanecer, quando o escuro e negro tempo se abate sobre os que dormem sem o saber...
Guardas de tempos imemoriais - conscientes da sua própria linhagem e tradição...
É HORA - de que digas "NÃO!"
- à corrupção da tua memória, à arrumação da tua história e ao frio desrespeito pela tua linha e geração;
É hora de que encontres mãos amigas, abraços sinceros, palavra dada que se não retira e peitos abertos...
olhares claros de luz e fé iluminados...
fortaleza de se erguer sobre pilares de diamante...
não estes que nos prendem, que nos vendem...
que são de fino servir...
frio cristal...
coagir
É hora que recordes - QUE ÉS AFINAL - qual o sentido, do teu abrigo...
qual o sinal do teu despertar...
Uma estrela se levanta no ceptro florido...
uma luz desafia a treva e espalha novo brio entre o povo que começava a se arrastar pelo chão...
Procura-a irmão... está tão perto que quase a sentes na palma da mão...
Procura-a!
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