(praxe - chegada)
Em primeiro lugar agradecer a Tod@s os que se recordam... he he - de recordar: ser espelho é interessante.
Depois - lembrar um livro:
Alice no País das Maravilhas...
(lavar as mãos... cooperação TIMOR-PORTUGAL-BRASIL)
que maravilha será quando festejemos os "
não aniversários" ao longo do ano (mais de 364 e menos de 367 se o calendário for o REALMENTE importante e não apenas a QUALIDADE das opções e verdades que o tempo implica ao se viver):
haveria apenas UM DIA para se não esquecer (o PRESENTE - e aquelas opções que o fizeram VALER... VALORES a NÃO ESQUECER)...
AS Chuvas - ÁGUA - OE... VIDA - CELEBRAÇÃO... SIMPLES MENTE
De seguido - marcar página:
faz hoje OITO ANOS (vejam a QUALIDADE desses segundos, minutos, horas... e determinem a INTENSIDADE, a VERDADE e a VIDA que tais momentos implicam para cada um de nós que lê...
depois evocar a QUALIDADE DO TEMPO INVESTIDO EM LER... se traduz algo concreto... definido - o mergulhar no ser de outro ser e - depois de estar lá certo tempo - regressar ao ser que se é... talvez algo diferente do que ousou reconhecer na sua forma original...
ELES... ELAS... ELAS... ELES... roda - GRANDES: em aparência e em aspecto e em conteúdo e em presença e em...
depois - seguindo essa "corre ente" moderna - de correr para nenhum lugar e fazer contas ao que sobrou depois de tudo gastar:
dividam pela QUANTIDADE (do tempo - que é QUALIDADE - não esquecer) e um RÁCIO vão obter :
- eis a RAZÃO (ratio) de VIVER -
invariavelmente, no tempo dito "moderno" - esta MEDIDA HUMANA - aparece em números...
nos TEMPOS (DITOS "MODERNOS") esta "QUALIDADE" aparece nos tais símbolos imprecisos, de origem indeterminada - NÚMEROS: MAIS NADA - ao que a pessoa humana se encontra reduzida (vulgo - definida) - em termos latos "está trística mente"...
Fazer cálculos à vida... estrada derruída... nenhum lugar para onde ir... enquanto a rebanceira caia - mantendo uma perspectiva alegre e viva - este GRANDE HOMEM - me ensinava a jogar...
Estes - vão aparecer em contornos aparentemente NEGATIVOS... como se fossem eles fracções... dá que pensar este mundo estranho - no que as pessoas parecem cifrões - se podem dar e tirar tostões sem sequer uma moeda inteira se invocar;
Assim, então - lembrar outro livro - "O Principezinho"- e dizer: "apenas se vê bem com o coração - o essencial é invisível ao olhar".
Eis o conceito "qualidade vital".... que difere em MÉDIA do conceito actual de "Qualidade de Vida" na medida da "razão aritmética" que separa a "norma" - conceito estatístico de número - " da "normalidade" VIVIDA e SENTIDA:
E moviam eles montanhas... e cruzes a carregar... e levavam na voz a vida da criança, no olhar a luz de todos nós... às costas um peso: a VIDA - que se fez gente a cuidar... nas pernas - um segredo escondido - é a força que move montanhas e se esconde no riso que se espalha, no olhar que se espelha, na pessoa que se guarda - nos valores e no sentido de se viver - devagar - e partilhar...
(crianças ajudando a recompor o Centro de Nibin)
conceito CONCRETO NA VOZ DA CRIANÇA...
DO IDOSO: suave e fina melodia quando se acende num sorriso indistinto que evoca a integração entre a semente, o seu presente e o que ela anuncia - vida feito gente que traduz uma vida "bem vivida")...
Que dizer? que se sentavam de cócoras, que sorriam como crianças, que eram HOMENS e MULHERES RIJOS pelo tempo, pela vida, pela SIMPLES forma de ser. estar, partilhar... lições de vida feitas pessoas na sua forma singular: GIGANTES DISFARÇADOS DE GENTES ENTRE NÓS AINDA A CAMINHAR
(chefe de aldeia - Nibin)
Então - como ia dizendo - invariavelmente vou dizendo.... pois dizer é muito estranho num aparente universo em constante mudança (como diria Heraclito - Pantha Rhéi... ou como diria o I-ching nas suas pequenas formas de traços e descontinuidades... tudo
- logo algo é estável -
e eram ELES, e ELAS... e ELAS... e ELES... eles guerreiros que criam filhos... elas guerreiras que filhos criam... e vinham as de ocidente - confundir ideias desta clara gente - quando eram eles... e elas... desde o pequenos gigantes às disfarçadas e virtuosas donzelas - que lhes pegavam pela mão... e - simplesmente - em gesto, sorriso: em forma de querer e saber estar - lhes diziam... de mansinho "para de correr... aqui é para andar... caminhar... viver... devagar..."
(famílias da periferia de Díli em atendimento "mobile")
muda... bela a lógica das palavras...);
oito anos que marcam o início das palavras entrelaçadas com as que
- habitualmente -
costumo incomodar (como diria Platão na voz de um certo Sócrates que não falava nem francês nem português):
E ia um na frente - para dizer que era preciso...
estou sobre as gentes como uma mosca (versão fiélmente inscrita em pera numa certa praça da terra vizinha - se não a mesma terra - de Tude... como tud@ é relativo - poderemos dizer que é a mesma terra Contrastada pela sua terra irmã... ou que uma e outra são a mesma - tal como Eva nunca provou uma Maçã...);
E Vinham dois atrás dizendo : "porque não?"
... alguns interpretaram o conceito de forma errada e outros compreenderam que a anterior mente referida implicava apenas incomodar para despertar...
E logo três faziam o que era conciso
Suponho que a frase anterior incluiria outra característica que foge à estátrística e que - no entanto - define o ser humano em particular...
E a gente toda se juntou... mão... em... mão...
(Rehabilitar o posto de Saúde - Nibin)
Se descartarmos essas frias hienas - que nos fazem das vidas penas - com suas gruturais vozes de pavor: ameaçando com o céu e o inferno (ambos servem - no final - para ludibriar ou ameaçar - valga apenas o engenho de quem as usa para seu peixe vender em praça, esquina... na vida vazia de quem o quiser comprar)...
Com malária... e um café... marchar... marchar!...
Oh - falávamos de Hienas atrozes - cujos gritos e gruturais vozes - eram desatinos de poder: nunca teriam elas - aquilo que se sente nestas linhas - o sentido da vida feito em "sentido de humor"... algo parecido ao sentido de amor - menos indicado talvez - em frases feitas e novelas rocambolescas - como os pais natais bispos de vermelho e os valentins servindo apenas em Fevereiro e o resto do ano não...
Para depois aprender que não é o que se diz... sim o que se faz...
- logo - temos um sentir... eis a Científica Conclusão (teoria, teorema, lei... ou ilusão - venha o demo e entenda aquilo que nem os letrados sabem explicar - com forma concisa - e a escrever devagar);
Que a vida tem o seu RUMO e TEMPO certo... e que correr é apenas um momento... depois é pausar e andar... e sentir... e viver... e escolher - DEVAGAR
(Catua - ancião venerado - em Díli - como a montanha se esvai na grande confusão onde tudo corre para nenhum lugar)
E - como todos dizem "SENTIDO"... (são esses que repetem - a desatino - sentidinho no que tens e queres gastar... e os outros que nos dizem "SENTIDO!" com ponto de exclamação a decorar... e tantos... tantos outros - reis sem gente para mandar...
Vida que sorri - simplesmente...
Nós - tu e eu... e o que aqui leu...
também nós teremos um?...
Então - se há um sentido para estar "aqui"
(outro conceito estranho - dado que, segundo outro "iluminado"... o termo "aqui" não existe... pois, se tudo é "relativo", Einstein mandou ao brejo a possibilidade sequer de que "aqui" exista absolutamente... dado que implica um outro "aqui" para lhe dar contrastante e flamante existência como "lugar"
- isto significa -
em termos humanos algo assim como "existo para existir" : o que dá uma pequena reviravolta a Descartes e a Damásio e deixa a coisa SIMPLES E CLARA:
EXISTO POR TI E POR MIM....
ou vida que se procura salvaguardar... tantas vezes de forma eficiente... tantas vezes entre as nossas mãos a escorregar... memórias e ecos de algumas vitórias e daquilo que ficou para atrás... umas vezes podíamos dar mão, material, vida... ajudar..., outras... simplesmente.. não
(estrada para AILEU.. algures num dia de neblina - entre a malária e a visita do presidente indonésio... um povo na névoa - das nações... a flutuar...)
OBRIGADO
P.S (para Sócrates de Sócrates - ou, como diria um artista rural - do zé para o povo e do povo para o Zé):
Consentido ou não - fica a dica:
havendo um sentido - já viste que a lógica:
ferramenta para nos divertir- diz que há...
que maravilhosa aventura ir desvelando...
como a cebola que se descasca - revelando...
o desconhecido na essência do definido - futuro na recordação do porvir
(recordo agora uma anónima que disse - algures no tempo quando ainda era infante das lides e artes do cuidar:
"definir-te é reduzir-te"...
- esta sim é Lei -
(e não teorias como as que regulam o dia a dia através das religiões da ciência de se existir).
Aproveitando esta realidade
(que também teimaram os tais "iluminados" em nos "lixar" - como os termos aplicados ao salário feito "subsídio" para facilmente - como um certo prestidigitador - de repente - desaparecer para depois poder voltar:
na forma de prenda que se dá e não se retirou impunemente...
na forma de PRESENTE que se pode aprender a abrir, desvelar, degustar...
SIMPLES, SERENO...
...devagar...
(que nos deixem viver em paz)
talvez seja assim o viver
(quando o façamos um dia - o primeiro a experimentar que o diga - para assim um a um - começar todos a acreditar: sentir, experiênciar... na verdade, em verdade escolher... e viver a devoção que se entende na palavra "amar"):
haver (que se sobrepõe por decreto do "word" a SER - dado que o primeiro sob o subreptício "Ter" aparecia em maíscula no dito cujo programinha)
um (entre tantos semelhantes maravilhosos.... reflexos belos, lindos raios clamorosos da mesma UNA LUZ que se faz mil: em cada uma das contas de vidro que a reflectem e reformulam pelo seu acto de opção - daqui Herman Hesse com o "Jogo das Contas de Vidro" - e daqui o termo transcendete que descreve a palavra "COR ACÇÃO" - opção vinda do centro, opção por regressar ao centro, acertar o alvo... ganhar consciência... iluminar)
REFLETINDO
oito anos (ou seja - umas quantas decisões de VERDADE que aumentem a QUALIDADE da aspiração deste ser a OCUPAR o espaço cada vez mais PERTO da sua SINTONIA prometida, na sua mensagem inicial contida, traduzida no eco de vida que o lançou em realidade definida:
como uma face,
uma voz,
um agir,
um sentir,
uma passo a se ouvir...
uma mão que pode ajudar erguer ou tombar
- entre outras tantas que assim fazem -
pelo que somos "irmãos" segundo os termos eclésicos, traduzindo assim coisas tão simples que se fazem transcendentais
OITO
8
nos que a primeira Foto - que vou aqui repetir - fazia eco do "conceito" celebrar simplesmente....
ou simplesmente celebrar.
Era Timor, era a missão de ver, ouvir, sentir e pouco fazer
(pois onde há seres humanos há uma vida própria, uma ritmo definido - aquilo que o voluntário aprendeu a amar e respeitar)
a não ser aquilo que aqui nos dedicamos a esquecer:
basta ser humano...
o caminho da vida vai colocar a pessoa que necessite de uma mão para se sentir quem tu também és afinal:
cabe a ti decidir - se ignorar (costumeira falácia - esta não explico - do dia a dia de se andar a correr - contraste estranho - em vez de caminhar e viver devagar - andar sem vagar - conscientes da vida celebrar)...
e em ultima instância descobrir o PODER do abraço - esse que não destrói e sim reconstrói
(tão bem mais - três epitáfios à medida do que se vai revelar - sublime do que o simples e reactivo sublimar)
apago as velas... a terceira vaga de malária... o Victor - médico cirurgião moldavo: SER HUMANO COM LETRA MAIÚSCULA - A TRABALHAR NA agricultura biológica em portugal - ENGANOS QUE A MISSÃO fez endireitar... e o martinho... Benfiquista ferrenho (afinal eles são tantos porque estão em todo o lugar): aniversário em missão... sabia lá eu que ia deixar tanto que se ama atrás...
o humano em ti e em mim.
OBRIGADO
(se chegaste até aqui - isso é o dom da paciente DEVOÇÃO - logo... amar não deve estar longe afinal);