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terça-feira, dezembro 27, 2011
Saudade...
Sair para o mundo – ver a luz do Sol em cada amanhecer…
Voar – ver o mundo crescer…
Olhar para dentro, sentindo O Mais Alto chegar
Voar – esquecendo – tudo menos amar…
Ar feito dança, dança a pairar
Ser vida, ser gente, tudo o que o tempo outorgar
No fundo – é tudo o mesmo, sem sequer me deixar levar
Há um dia no que afundo, há um dia para me levantar
E tudo é o mesmo – tudo tem seu lugar
Há dias para ser gente e dias para recomeçar
E – no fundo – é tudo o mesmo – sempre o mesmo cantar
Até um dia – o mais alto - no que devo capitular
Toda a historia tem seu dia,
todo lume um acabar
Mais cedo ou mais tarde reacende
E tudo volta a começar
Esfinge de pedra ou Fénix no ar
Vento que muda e paira a vibrar
Se deixas de ser quem és passas a ser doutra gente:
toda vestida de preto ao andar
Deixa-te ver, confronta o que temes: tudo o resto é naufragar
Não te esqueças que estás só no leme…
Não estás só a vogar
Mais vale depressa no vento do que só devagar
E – no fim – vai dar tudo ao mesmo – vai tudo a acabar…
Até um dia no que começas
Por ti a caminhar…
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