Se eu voasse, diria às árvores que as suas raízes as prendem… mas não voo, nem sou anjo, nem tenho halo nem asas, nem o meu pensar e sentir se encontra isento de humanidade…
Se eu fosse rocha, diria às gaivotas que as suas asas as arrastam para nenhures… mas nem sou duro, nem sólido nem sou pertença de nada ou ninguém e a minha alma não se encontra isenta de saudades da sua casa…
No entanto, olho as árvores e vejo como voam…
Como – tendo as raízes na terra – elevam os seus ramos aos céus…
Sinto dignidade ao estar protegido baixo os seus ramos, ao sentir a solidez do seu tronco… gostava de ser árvore: com raízes na terra e folhas nos céus; com um tronco sólido e firme que ligasse ambos…
Se eu fosse árvore – voava…
Se eu fosse rocha, diria às gaivotas que as suas asas as arrastam para nenhures… mas nem sou duro, nem sólido nem sou pertença de nada ou ninguém e a minha alma não se encontra isenta de saudades da sua casa…
No entanto, olho as árvores e vejo como voam…
Como – tendo as raízes na terra – elevam os seus ramos aos céus…
Sinto dignidade ao estar protegido baixo os seus ramos, ao sentir a solidez do seu tronco… gostava de ser árvore: com raízes na terra e folhas nos céus; com um tronco sólido e firme que ligasse ambos…
Se eu fosse árvore – voava…
3 comentários:
Não posso deixar de ficar sensibilizado com a tradução, obrigado. É um texto muito bonito, onde a árvore é um sinónimo de vida, enraizada na terra e pensamento no céu.
Um abraço. Augusto
És mais do que árvore...és Luz...
Abraço apertado
Não sei o que sou, mas sinto-me grato por receber esse aconchego.
Obrigada
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