Temos dois caminhos à nossa frente…
Num deles, pé ante pé, espreita-se entre as sombras… procurando, com medo, aquela besta que nos persegue; o ser tenebroso que nos assombra e que se reflecte no olhar do desconhecido que passa, do “outro” sempre distante…
Diferente é o trilho no que evocamos a criança que queria abraçar o mundo e as gentes, quando rimos com o “tudo” ou o “nada”; um chão suave onde corremos com passo leve pousando pés descalços sem olhar.
Neste tempo sente-se o zunir destes dois mundos em tensão… estática no ar que vibra com ambas as saídas possíveis, potenciais…
Atenção consciente necessita da escolha de uma vontade esclarecida: que mundo pretendo ajudar a construir com a minha visão das coisas, com as minhas pequenas escolhas diárias… que mundo?
Um pequeno gesto vai mudar completamente a sucessão dos acontecimentos do resto do dia… consequentemente, de toda a tua vida!
O mundo é tão interactivo que responde às nossas escolhas… grandes benesses são o fruto de coisinhas insignificantes que se acumularam e formaram caminho de luz. O simétrico parece que também é verdadeiro...
Quantas vezes a dádiva foi mais forte que o medo?
Quantas vezes a disponibilidade foi mais intensa do que a fuga?...
Até agora houve sempre um terceiro que arcou com a responsabilidade alheia…
Foi Deus, o Rei, os políticos, a igreja, os ricos ou nobres, os pais…
Foram os terroristas, as multinacionais, o gajo aproveitador ou a gaja matreira…
E nós? Que fizemos nós das nossas escolhas e do tempo que nos é dado?...
Que posso fazer logo, daqui a nada, agora?
Procurar o silêncio onde havia uma palavra rancorosa… ouvir.
Esboçar um sorriso onde havia um olhar ausente… aconchegar.
Marca-se a diferença: salva-se o planeta, as minorias étnicas, as crianças maltratadas, a economia… começando com um pequeno gesto… a dádiva mais simples… a dádiva de nós mesmos num momento concreto…
Depois faz-se “cut & paste” e é só voltar a começar…
Se a coisa não funcionou num determinado momento – não te zangues contigo mesmo! O facto de ainda estar por aqui, implica que te será dada nova ocasião para procurar o caminho.
Não há política, líder, religião ou filosofia que te possa substituir…
Crê em ti. Dá-TE… todo e qualquer pedacinho que for verdadeiro salva o mundo…
Num deles, pé ante pé, espreita-se entre as sombras… procurando, com medo, aquela besta que nos persegue; o ser tenebroso que nos assombra e que se reflecte no olhar do desconhecido que passa, do “outro” sempre distante…
Diferente é o trilho no que evocamos a criança que queria abraçar o mundo e as gentes, quando rimos com o “tudo” ou o “nada”; um chão suave onde corremos com passo leve pousando pés descalços sem olhar.
Neste tempo sente-se o zunir destes dois mundos em tensão… estática no ar que vibra com ambas as saídas possíveis, potenciais…
Atenção consciente necessita da escolha de uma vontade esclarecida: que mundo pretendo ajudar a construir com a minha visão das coisas, com as minhas pequenas escolhas diárias… que mundo?
Um pequeno gesto vai mudar completamente a sucessão dos acontecimentos do resto do dia… consequentemente, de toda a tua vida!
O mundo é tão interactivo que responde às nossas escolhas… grandes benesses são o fruto de coisinhas insignificantes que se acumularam e formaram caminho de luz. O simétrico parece que também é verdadeiro...
Quantas vezes a dádiva foi mais forte que o medo?
Quantas vezes a disponibilidade foi mais intensa do que a fuga?...
Até agora houve sempre um terceiro que arcou com a responsabilidade alheia…
Foi Deus, o Rei, os políticos, a igreja, os ricos ou nobres, os pais…
Foram os terroristas, as multinacionais, o gajo aproveitador ou a gaja matreira…
E nós? Que fizemos nós das nossas escolhas e do tempo que nos é dado?...
Que posso fazer logo, daqui a nada, agora?
Procurar o silêncio onde havia uma palavra rancorosa… ouvir.
Esboçar um sorriso onde havia um olhar ausente… aconchegar.
Marca-se a diferença: salva-se o planeta, as minorias étnicas, as crianças maltratadas, a economia… começando com um pequeno gesto… a dádiva mais simples… a dádiva de nós mesmos num momento concreto…
Depois faz-se “cut & paste” e é só voltar a começar…
Se a coisa não funcionou num determinado momento – não te zangues contigo mesmo! O facto de ainda estar por aqui, implica que te será dada nova ocasião para procurar o caminho.
Não há política, líder, religião ou filosofia que te possa substituir…
Crê em ti. Dá-TE… todo e qualquer pedacinho que for verdadeiro salva o mundo…
5 comentários:
:)*
É verdade, bondade, esperança, partilha, a isto chamamos Amor, mas depois há aquelas pessoas que pensam ser os donos da verdade e do mundo e que abusam dessa bondade e dessa partilha para passar por cima sem qualquer escrupulo, assim sorrateiramente, porque acham que tem esse direito...cada um escolhe o seu caminho e essas pessoas devem ser confrontadas com os seus erros para que tenham a oportunidade de mudar ou então continuarem nesse caminho de trevas...
Desculpa, entendo perfeitamente tudo o que aqui escreves mas não te consigo comentar como gostaria, prefiro ler[te] em silêncio.
Abraço
Na luz e na sombra... suponho que a minha consciência caminha numa e afunda noutra com certa regularidade. Como a Mãe Terra, passo por estados de clareza e por momentos de adormecimento. Por vezes embalo outrém ou vejo para além de quem me pisa, por vezes sou embalado e alguém toma conta de mim como se de uma criança birrenta se tratasse.
Por vezes deixo que a consciência se abra através de mim, entregando o meu "eu"; por vezes fico inerte e a minha opção esvai-se nos fogos fátuos do ego.
Todos estamos no mesmo barco - suponho que muitas vezes uns levamos os outros ao colo e com as nossas escolhas ajudamos ootrém a ver o seu próprio caminho também.
Depois, também aprendemos a saber quando meter distância de por meio, ou nos aproximar, quando alguém pode precisar o nosso apoio ou ser alguém conveniente ao nosso próprio caminhar... a isso chama-se arte de viver. Como toda a arte cultiva-se, ainda que esta arte em especial seja vivamente sentida... na dôr e na paz.
Um abraço redondo para ti Maria.
Como seria possível encontrar a harmonia perfeita, se fizéssemos aos outros o que gostaríamos que nos fizessem, e não fizéssemos aquilo que não gostaríamos que nos fizessem. Simples não é?
Um abraço. Augusto
Bom Fim de Semana, com tudo de bom
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