Sem imagens (nunca senti que o tempo passado nas fotos compensara o tempo perdido no sentir), depois de um dia de comboios e algumas tribulacoes... ola desde uma das vilas mais belas do pirineu basco-frances.
Parece sina escrever desde teclados estrangeiros, mas sinto de novo sangue nas veias ao estar em movimento, ao falar em outras linguas (a ver se o meu "francais" ganha algum esmero desta vez), ao sentir de novo que sou livre e humano... coisas que - na ditadura da rotina diaria - resultam tao complexas...
Tenho pouquinho tempo (os amigos do caminho emprestaram o seu acesso para que me entretenha a dar-vos noticias), por isso nao vos vou poder falar da noite com o amigo Lain em Espanha (que quase me abafa com a sua tosse e a sessao de psicoterapia a dois, sobre vidas inadaptadas, e que durou all night long), nem da jovem russa que fez os meus deleites entre Leon e o Pais Basco, ou da rapariga Francesa que me ofereceu chicletes e que era filologa, acabando por chorar ao lhe falar de Timor e da nossa ditadura sobre os povos livres... ficarao estas historias de viagem no tinteiro dos contos nunca terminados... mas ficam na alma deste que escreve.
Assim - um caminho que vai passando (e que nos faz ao passar por nos) - fica este vida de palavras em espacos virtuais.
Bem Haja... e ate o nosso proximo encontro.
1 comentário:
Gostei de te sentir assim...livre.
Que essa tua força interior não te abandone nunca.
Vai dando noticias da viagem, sempre que possivel.
BEM HAJAS
Enviar um comentário