Depois do perto, vem a distância…
Estive lá em corpo… continuo lá em alma.
Pelas suas gentes, pela humanidade dessas gentes…
Pela vida simples, pela verdade dessa mesma vida…
Pelo sentido de pertença – à terra, à família, à tradição…
Por todas as pessoas – livres e ousadas – que por lá ficaram…
Porque, no Tétum, os tempos verbais estão sempre no agora.
Porque, nas famílias de Timor, tudo se partilha – nada é de um só…
Agora, depois de caminhar nas névoas – muito densas e frias – das terras de Sua Majestade, regresso a terras Lusas (que já o foram mas não o são mais)…
A partir daqui, darei ao blog lembranças, pedaços que comigo trouxe da outra margem.
Darei presenças daqui – os ecos do caminho de Santiago, as pedras de granito das fortalezas e lugares antigos do meu Minho familiar.
Vozes de Lisboa, pois lá estarei nuns dias…
E – depois – espero voltar a levantar voo e voar – para onde - ainda não sei.
Mas, como o Régio “… não sei para onde vou, não sei para onde vou – mas sei que não vou por ai!!”.
1 comentário:
E eu continuarei a vir aqui ler-te. A viajar por todos esses lugares através do teu olhar. Fica bem.
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