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terça-feira, janeiro 31, 2017

lágrimas para abençoar limpas e serenas alegrias para bem as dar ali além contigo apenas...

lágrimas para o futuro
para regar bem os que agora plantamos
ecos de dias mais duros
sobre a abençoada feição da terra que amamos
sobre os campos quais sobre as rochas
umas altivas para bem dizer
duras e errantes na sua queda outras suaves ao bem as a colher
e todos, todos parte de nós e da nossa ilusão...
alguns lhe chamaram sonho e lho chamaram com toda a razão...

segunda-feira, janeiro 30, 2017

trechos de mim parte I

depois de um momento
sempre por fora ouvindo
no latejar lá dentro
o que coração
em si guarda
sentindo

e qual a conscienca desconhecesse
assim o meu coração, se arrefecesse
e deixasse de saber sonhar...
partiria em dois
e iria para ali
aonde ainda
se possa recomeçar a amar...

sexta-feira, janeiro 27, 2017

poemas e poesias - desde outros lugares de rios e vias - que agora preenchem de novo os nossos dias

poemas e poesias
quais as mais belas
as que se estabeleciam
quando tu olhavas por elas

poemas e trechos agora sem sentido
poque tu já não estás ao lado aqui comigo
e prosas desleixadas en trefotos de encantar

que contavam as mais belas estradas
e as estadias aonde se pudesse ficar

as do coração em peito
ao ver o brilho brilhar a direito

aonde ainda se pudessem  erguer
e nos lugares aonde seres pares

entre cores vivas
nos ajudassem ao ser

Depois de algum tempo seguimos a sonhar por dentro

Assim e sempre
o comemorar
aproximam-se
os meses
para celebrar!

num começo simples
o querer enviar o amar

desde o mar
que se erguia submisso
pacífico e não Atlante
simples e não gigante
apenas para assim se ler

em via de vida assim prometida
assim a réstia do próprio crescer

nestas bandas a se saber
e ver aflorar
a superfície das augoas:
as mensagens mais castas

junto das mais bravas...
que se lançassem

no tempo entre
oceano e lugar
antigo e desconhecido...
entre o saber que é sem poder:
e a sua outra face em miragem

como a arte e amor amigo
desse ar de amar sem p'rigo

assim como velejar
sem caravela e apenas
ao se chegar ao lugar
 aonde a treva se ligava
 com o seu ser solar
e nesse ar solarengo

 estivesses tu ao relento relendo
 aqui nesta obra a invernia a passar

e nesse outro oceano
que se estende de lado a lado

sem sequer se pôr
em causa a sua cor

de coragem de viva imagem
desse seu ser sonhador

o amor mais vasto
o amor mais pleno
o amor que nos entra
qual ferida aberta
depois de o ser
sendo-o a curasse
a cuidasse
e sarasse
e voltasse
a abrir
para poder escolher

o que quisessemos fazer
com o proprio ser...
sabendo
o voltar
a namorar
e a morar
mais além
do tempo...

esteios de viver a vida que nos é dada - momentos na pedra mais firme na voluta de ar bafejada no vidro desse inteiro integro ser em ti e nessa subtil brisa que paira e passa através de nós sem ter fim

as mais simples alternativas
quando  sintas a via da vida e suas perspectivas
quando escolhendo caminhes para o fruto do futuro em fiel presente
quando  dia a dia repetires caminho netre  montes e montes de gente
e remando por vezes contra a maré

outras velejando nos ares dos tempos que também tu és
assim vás colheitando o que por dentro ansiando vais...
que a completude...
ora a plenitude seja:

de via de vida
tal qual tu a beijas
assim tal qual tu a vês;

quinta-feira, janeiro 26, 2017

onze anos depois e doze de regresso o tempo volta atrás quando noss seus ciclos se fica submerso

nos textos que se começaram foi o amor quem mais mandou
foi quem enviou para outros fados
de quem daqui além muito bem se amou

e foi a distar
a distancia
que se erguia:

essa mesma a que se sentia
nesse o seu alegre puxar

nascimento ou talvez
empatia até ao centro
voltar a mar
voltar a saudar
voltar a dançar
nas ondas que fluem
no rio da vida
e nos trazem de volta
aonde sempre deveríamos ficar

e na despedida
amena ou fria
ah! vontade de continuar!... a amar;

e quando
ao regresso
se esvaia
pela culpa
essa que já não se sentia
assim se deixava de mão

a outra parte ouvia e via

e o coração ficou assim em vias de chegar ao ser...
sem nunca se ter centrado no pedido mais be perfilado
desse perfil de juntos voltarmos a suceder...

todo o texto foi de mais quais de  ninguém a sermos os pais
toda a foto assim qual papeis - queimados e os sons que ouvimos tu e eu ficarão
por sempre ali assim - gravados... metade realidade meia de sonho e verdade e uma pequena sílaba de ilusão

(no o seu apelo -  e na pele levamos gravados -  os temas que tremeluzindo se achegam - quando se fala de coração trespassado...

estamos quase de aniversários -  vão para onze os anos dessa terna separação...
continuamos todos ligados como se fosse um sinal... um sinal a apelar a reunião...

onze anos de memórias de fotos de videos e de estórias doze se quizeres dizerainda mais que as datas  variam  no ser dequem  vai - e aonde  tu vais - e de aonde ainda emerge a emoção mais além sensação do coração que em coragem se ergue e se erege)...

de apelar ao mais alto e expor o mais profundo de passar de conves em convés pelo plano do fim do mundo e em aéreo voo de caravelas a vogar e voltar... assim...
subtil à mente o apelo desse algo legitimo e belo
que no  principio nos animou a fadar a nos enamorar
anos a nos ligar com  todo o  que  o mundo  nos deixasse dizer
e nos dissesse para depoispara assim a ti e em mim se escrever;


e com o pouco que bem trazáamos o que descobríamos enquanto a dor anoitece
ainda o dia se enamora e nesse  a partir de Fevereiro outro ano se comemora

depois dos nomes secretos que nos doamos ficam alcunhas e nessas as de fluir que ainda convocamos com vozde ser em riste que essa é de livre soltura algo que sempre tu viste

quando
o tempo
lá fora
se muda se obscurece
 e se muta por parecer
que anoitece

e quando a noite chega
e nos convida
a meditar descansando

a amar devagar e sem tanto encanto,
a preencher tantas esquinas a dobrar
tantas coisas a fazer
e sem ter mão para o tempo
que se esvai sem cessar...

quando a chuva
nos vem convidar
nessedia a cinzentado
a estar bem presentes
a estar lado  a lado;
quando o tempo
nos fala
tão claro
como a gota
mais simples

e nos diz que no seu ocaso

o sol ainda brilha mais
para os mais simples

quando ilumina
já desde o confim os céus inteiros
e quando por dentro
as emoções os sentidos são parecidos aos teus
e doam assim seres bem queridos
por serem de amar
ao fluirem os sonhos no rio da via da vida

mais simples a perspectiva
de os sentir
a moverem-se para ti
de ti para mim

sempre em fluir
a serem influentes
(nomes que falam de - e do que sentes)
quando tocam as perspectivas
de muitos milhares de gentes

como a tua e a minha
se deixam assim acariciar

com a moderna ledicia
de se deixar estar

assim estando
livres e belos

e ao vê-los apenas ao passar
por dentro já a passear

assim abraços dados
quais feitos em novelos

a se perfazer
com paciencia
 e tempo

para assim na trama dos seres
livres e vivos nos comover
e no tear da vida entretecê-los

palavras por encontrar seres por re-erguer

na distncia o papel
branco esperando que derramemos nele
toda a nossa paixão o nosso gosto a nossa emoção em vida
transformada em movimneto de letra dada na palavra jamais vencida

quarta-feira, janeiro 25, 2017

perto de sí

quando seguir procurando
a essencia
que vou encontrando
o bem estar
essa paz sem igual:
o procurar
estar além bem
e além mal...
assim
sempre e dentro
ou fora
em si
e de si mesmo ausente
por estar perto de ti

terça-feira, janeiro 24, 2017

e tu contigo nos sempre - nunca à parte - juntos (sem pontuação)

quando partir e sair

cada lagrima vertida neste teclado mágico
que perfaz ondas de som em tom demasiado baixo
para me ovvires para me veres para sentires
o que já somos e saberes
quando me desligar
deste nosso encontro em comum
destamateria mais  que real que +e qual sonho em ti e por mim
que é sonhar em mim e por ti
que é ponte a travessar dia a dia sem cessar
de deixar um novo estadio um estrado cada vez mais alto e mais fino
para que ao chegar já saibas a quem vais ver
e nao so a face nem as palavras nem o toque
de quem vais querer
assim perfazer
assim se fazendo
nada  te diga
ainda sequer
o que levamos
por dentro

em cada dia...  mais perto... de noite; o deserto...
desse voltar de novo a té a ti
e no correr de mais uma tarde qual de d'uma cortina
que ao crescer nos faz à parte:
voltar de novo a nos achegar;
o ser o sonho a obra o ESTAR...
perto sem mais... simples até!...
além do papel que se preza
do ser que se embeleza
em cada passar ou deixar de o ser

e quando te veja assim
pura qualtu és
assim talvez te diga
quando e como tu a mim não me vês


e quando to diga...
palavra a palavra
bem glosada e bem remexida
talvez nem sintas a  mais simples piada
 de nem parecerem quais as que estavam
ainda a li... num outro dia
de sua tez veraz e prometida
escuras em fundo alvo
por vezes de cores garridas
encantos mil que me faltem
apenas por te dizer "olá!
- eu estou aqui e sou assim"...
...et toi?...

quinta-feira, janeiro 12, 2017

e segue o reverso do abraço esse tremer de amores que sai qual lume baço que abraça sem queimar e que se mantém vida a fora anos e anos sem sobrar

nestas pequenas ditas
nessas tuas e minhas
tao  escritas
que de lés a les de longe a longe
se encontram e de vez em quando
oh ser! que amas tanto!...
nem se vejam ao se rever
nem se abraçam
no seu próprio ser
assim próximo
ora lonjano
o coração mais livre
ora de homem,
ora de mulher
de SER HUMANO

ser-se em humanidades  implica a tua e a minha
feliz idade na ideia de nos voltar a ver
e ao regressar na amizade
na alegria no não soçobrar

na melodia de felicidades alheias
e nessas nessa nossa sintonia
sempre a se ovvir e ver cristalizar

num momento, uma  pequena palavra

que bem diria  o seu  ser ao meu
por simplesmente o saudar
sem mais lavra - em aceno
sem muito olhar olhar pequeno
que se estende
por mim afora
num ademão
num gesto na ocasião... vivente!
e que reviva o coração  da gente!

sexta-feira, janeiro 06, 2017

e depois conjugar o verso com o poema com a poetisa com o poeta coma musa que inspirava e como tema que sempre os lovvava...

nesses livros bem perdidos

depois de procurar
o sentido vivo
que trazemos
sem parar
depois
de
ensaiar
depois
sempre
depois

o antes
a nós
vem
parar

e
nesse
ser
seu
presente
se
entende e se estende

pela noite fria
a aquecer
o lume
o lar
esse  o lugar
interior

que ecoa em
antigas cantigas
ora
em canções de amor

para depois
as louvar
ao saber
tambem as soltar

para
qvem
bem as sovber
ver ovvir e calar...





esse amor se faz parte  e és tu também e desperta qvao rebento na areia deserta
para te ilvminar pelo caminho do bem do bem  fazer do bem dizer do bem estar
do be m ovvir ever eprocvrar
oara o caminho de anunciar em cada  requintada palavra o lvgar
de aonde s urgiu sua raizlvidada e assim se estabelecev em ti
em si mesma levada desdeo tempo antes decomeçar
e desse ao  fundamento
do tempo que bem se perfaz devagar
o que bem pensas que amas o que bem  sabes sem pensar
o que  sabes que pensas que calmas  ou o  que calas por nao andar a divagar
entrias flores   e os lirios dos campos e ntre as asas a bertas dasaves no solo a saber levar  augoa viva  cores leves para o  ceu pintado  nos eu  gesto simples e  sagrado nos ensinar a  se elevar com um simples gesto mais nada nem ademão
apenas intuito de vogar à vontade numa nesta morada e depois esqvecer a  bem dizer q val  foi a sva razão