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quarta-feira, abril 30, 2014

Ode aos amantes da guerra e do poder...

Cheques que matam…

Quando se anuncia a morte
 – a morte advém

A tua a minha
De aquém a além

Quando se expressa a esperança
 – ainda que vazia
Esperança É...









E quando se espera
Um dia

Despertar 
e Ver


Será assim 
que poderá


Suceder

Além do erro e do engano
além do sacro e do profano
além do tecido gerado
para nos conter
ver e ouvir
o cainho
velado
e assim
por entre todos
rezado
partilhado
sem se querer

ir chegando
mansinho
sem sobressalto
a onde íamos chegar
sem sequer o saber

éa história de vida
a história mais antiga
que se mostra
de barriga
em barriga

e que por dentro
se recorda
e mais não se esfria

por dentro
se lembra
ainda que não há já 
ninguém que o diga








O mundo se digladia
Entre marido e mulher

Entre homem que confia
E mulher que quer
mais querer...

Não se contou a história
do tempo a prevalecer

dividir espaços
pessoas eanraços

e o tempo pra os fazer valer

actividades e coisas a fazer
sempre
roda viva
a aumentar de poder...




até ser impossivel somar e permanecer
nesse algo que por dentro nos anima:



a abraçar
o ser do ser
o ser do teu
e do meu querer...

a olhar o estranho
e contemplar
esse ser pequeno
bizarro
que um dia
se fez....

Olhar, sem mais, contemplar
e ver, sem mais, querer

o que o vento nos segreda
se assim não se puder viver

se puder ouvir, sentir o Ser
partilhar no vento
aquilo que
o seu tempo
anuncia sem querer

para que serve a sua - a tua - a minha sina
sem  mais-valia
se somos nós que a mandamos fazer...

à medida
medido
para assim permanecer

quando permanece
desde sempre
e assim sepre há de ser




se desligamos
essas correntes
douradas
de seres grandes escravos

poderemos voltar a ver
e viver
e comprender

o que entre tempo pautamos
para assim
nos prender...

e não há outro ser Tirano
do que o tirano em nós
a se esconder

e não outro caminho velado
do que aquele
que nos cabe a nós
revelar
e partilhar
para o poder percorrer



se já não se vir "inimigo"
não haverá inimigo a alimentar
com aatenção e o tempo perdido
para uma sombra iluminar...



Se conseguires
com tuas próprias mãos
erguer novos pilares no céu


se conseguires
reviver
a vida em ti
que assim pretender matar

se conseguires
trazer
de volta
o segundo
que assim enterras
em triste sina
solta a vida em ti
e vai
para ponde te apetecer

se te revolta...
que oferta
de vida
que mais nenhum cheque consigna
que outra alternativa
pensaste
ousaste
apresentar
para assim poder
de novo dizer
que o teu lugar é o lugar
que assim quiseste
e assim ousaste
outros
assim ensinar 
e assim aqui ficar
para contigo aprender?...



Entre o tempo que nso é dado para viver
Uns dizeem que competir
É sobreviver….
Assim foi feito
E tecido
Para nos perder
Pois a força de todos
É força demais para conter

Divididos
Sumidos
No medo
De nos perder
Mais fáceis de ser despidos
Da vida
Que me nós há para prevelecer

Sobre o medo
A duvida
A questão que não cede

Seja o rei
Que aparecer
Esse rei
Por dentro
A viver

Seja quem o mate
Quem lhe de cheque e o embarque
Quem assim não creia
Que seja
Ou que possa fazer valer…

Num navio de remos
Poderemos
Ser gale
Escravos a ferros
Ou remadores
Para um lugar a transparecer

Neste jogo de desatino
Contra tudo
E todos
Devemos vencer
E no final
Desunidos
Todos juntos
Iremos perecer

Eis o destino
Que nos convidam
A agradecer

E o outro
O de ser são ou louco
E assim continuara aser
E perseverar
Nessa esparança nova
Que paira no ar e se ignora

Esse
Poderá um dia prevalecer
Existir
Sem se saber
Pairar
Dentro
Fora sobre todo a hora
Em ti
E em mim
Sem se saber viver…



Se assim não se expressa nem crê nem vive nem lê

então quem assim escreve – continuará a escrever
enquanto houver quem assim escreva – o rei nunca há de morrer

enquanto assim alguém creia
então
um dia
poderá
em verdade

acontecer…

enquanto assim alguém leia
assim poderá suceder...

segunda-feira, abril 28, 2014

Versos e poesias antigas - em canticos novos - vida sobre palavras frias...


(um beijo passado de mão em mão...
uma mesa redonda...

uma mensagemque ecoa
além do que o entendimento conta

no povo
escoa
entre o rio se faz notar...

nas névoas
da barca


se passa

se embarcas por esse algo

vais e voltas
sem notar...)




Para quem puder levar
Transportar
E partilhar

Sem mais nada dizer
Ou fazer
Do que ser e estar…

E deixar discorrer o tempo
Nesse
Neste
Naquele lugar
Até que

Quem pergunta
Atenta
Atento
Assim também

Possam achar…

para quem sentir
e assim transmitir

sem mais

nada fazer
Nada dizer

Entrelaçar ser no Ser
E Saber Ser sem mais


Dia pleno
De Viver
Dia pleno

A esquecer
E distribuir
E plantar
E partilhar entre
as sementes vivas

Que assim saibam ouvir
Entre os rebentos de vida

Que assim saibam sentir
Entre quem assim anuncia

E se deixa ir além
D a linha obscura e fria

Da manha nova
A que anuncia

E a que por dentro
Pode
Através de nós
Ter lugar

Nova Manhã
a despertar…

Horizontes
E linhas
Sonhos  a renovar

Assim se anunciam
E contam
E levam
Em melodias

Partilhadas

Ditas
Rezadas
Consagradas
E seladas

Assim neste
E naquele outro lugar…

Todos com uma parte do verso
Que a nova via
Vem conjugar

Todos uma nota
No anverso
Que
Entre a folha em branco
Ninguém se lembrou de encontrar…

sexta-feira, abril 25, 2014

Mergulhar por amor - num lugar de horror - e regressar... ou ver além do veu.. e despertar...





mergulhar
entre
os senhores dos dias
das horas
e dos tempos a pautar

e encontrar
nesse profundo

o segredo
oculto
que em ti mesma
em ti mesmo
ousaste
desde sempre

portar…







terça-feira, abril 22, 2014

Uma gota pode gerar mil tonalidades diferentes... depende... da tua... e da minha luz...







Poema no deserto

Sem que o leias
Sem que o faças vivo
Sem que o vivas e o leves
Por cima
Do perigo


E o eleves
Acima do ruido

E o lembres
Entre tanto ser antigo

E o faças
de novo
renascido

Entre a linha
Do destino

E o ser aceite
Por Ser
Simplesmente



Sem se ter

Perdido…

Um amigo
que procura
um outro
amigo...


Capítulo XXV
o Principezinho
A.S.E -
Um poço no deserto,
um amigo de peito aberto







quarta-feira, abril 16, 2014

Desenvolver o Portencial Humano Local








Um pedido de apoio

Boa tarde – como é costume, envio uma carta ou um poema falando acerca de coisas que são  muito próprias…

Como sempre – as respostas – vão por dentro… e quem assim as sente – assim responde da forma como se pretende…

Desta vez a partilha tem a ver com algo que – por afinidade – todos levamos por dentro e – hoje mais do que nunca – partilhamos por fora em termos de contexto e de situação.

Como os S.O.S são coisas que falam de “Almas” e não tanto de Opções – a opção de quem escreve continua a ser a mesma – desenvolver ao máximo o Ser – (o próprio e por inerência o o alheio – que para isso estamos todos em conjunto ou sintonia – e quem vai “primeiro” é sempre o “último”… não existem privilégios nesta campo comum…).

Neste momento, preparo-me para avançar co uma actividade que promova saúde através do movimento – é uma súmula de vida como Enfermeiro Promotor de saúde como professor (pouco) de artes marciais (aprendi que – professores – somos todos… ou seja, é sempre difícil falar destas coisas em termos específicos e dizer-se “professor de alguém”);

Esta carta – vai para que possas – TU (que és “EU”) saber que vou avançar com a actividade… que possas dar o que possas e tomar dela o que precises. E que – como num jogo de futebol – PARTILHADO – que o que se desenvolva – te toque a ti… onde quer que estejas e da forma como assim possas sentir/ usufruir.

Um saúdo.


Daniel

segunda-feira, abril 14, 2014

Desenvolvimento local através d metodologias de movimento simplificadas...



Uma forma de orientar
o olhar
o sorriso
e o movimento
queaprópria vida
nos faz lembrar

que num sopro
atento
se começa
e se passa
sem notar

como mergulg«har
num sonho
de um sono
que se faz despertar

movimento
de vida
e vida
assim
a manifestar

um génio
um louco
um poeta
sem par
uma vida
inteira
dedicada
a servir
sem cobrar...


Assim se faz
algo simples
devagar
algo que toda agente
sente
hoje
em qualquer hospital
algo que se move
por dentro
e eleva
devagar
algo que nos ajude
a todos
de uma forma
singular...

Enquadrar
pessoas
numa sala
e deixar estar
ou assim confiar
que por
dentro
o fundamento
da sua vida
podem
desenvolver
sem notar

Alguém já
o fez acontecer
alguém já o fez notar
fica a mensagem escrita
em poesia
dita
em texto sublinhada
em mensagem manifesta
paa a autarquia que assim conceda
espaço
lugar horário
e pessoal
que queira
assim desenvolver
devagar




Nos tempos que correm, nos que a saúde, em termos preventivos – acelera a passos vivos – em direcção a um novo horizonte… seria interessante analisar a possibilidade de convergir áreas afins, debaixo da alçada de instituições creditadas, para dar resposta a uma saúde, que aposta – na prevenção… e dar atenção – à saúde e assim fazer desta a sua própria promoção.

Áreas afins, poderiam ser aquelas que vitalizam, aqueles que crêem, que apostem forte – na própria vida como suporte.

Áreas que estudam o ser – em vivo – como as de desporto, de saúde em comunidade, das pessoas que visam avida e a sua verdade.

Desenvolvimento de áreas afins – nas que o suporte técnico – além do lógico – concentre o que seja, simples… mente… prática… mente… passível de ser mostrado, num pequeno espaço, desenvolvido sem maior necessidade do que o tempo, a disponibilidade, a tecnologia humana básica… e o saber e o saber fazer de quem assim o faça…

Áreas de ciência e arte… sejam elas as marciais, sejam elas as – de Enfermagem… com letras capitais…

Áreas que concentrem, pessoas que alimentem… os sonhos e ideais – que orientaram – os maiores juramentos – da história… dos que ainda temos memória – defender, preservar, promover, potenciar… e falamos da vida… nada menos… nada mais…

Assim nas áreas de promoção e da saúde… em termos de excepção – poderíamos considerar:

Que se ganha e promove
Bastante…

Se se considera – o ponto-chave a manter – sem menosprezar – todas as áreas que assim curam, assim conseguem reabilitar… dar atenção equilíbrio e razão – às áreas que possam manifestar… os cuidados (o cuidar – o dar atenção – com tempo e vagar) e as metodologias várias… simplificadas – desde o ponto de partida inicial – o corpo humano, o seu movimento e a sua própria forma de se renovar…

Eis uma tecnologia singela, simples e universal – tempo, dedicação (cuidar) e um corpo de conhecimentos de base que – mudança – se complementa e acrescenta sem cessar – e que – com base na vida – promove uma perspectiva a preservar:

Movimento… aplicado.

Fundamento – em todo o lado;


Convite formal a desenvolver... 
locais onde as pessoas possam Ser...

E se possam desenvolver...

sem mais...

Tempo 
- fundamento
e foco vital...

em propostas seguintes

os silêncios
vários
a transformar
em movimentos
e vidas
a celebrar...









quinta-feira, abril 10, 2014

A Espera - II







Outrora plantado
Assim esquecido
Olvidado

De novo
Lembrado
Em ti e em mim

Gravado
Desde antes
do princípio
dos tempos
Iluminado

Por momentos
Vivido
Depois
Esquecido
Ou
Simplesmente

Lavrado

Como um novo rebento
De árvore


Ainda não nascido


quarta-feira, abril 09, 2014

Recordar - o despertar


"O vosso canto, que é o meu próprio canto..."





Entre a terra
Dormente
Latente
Pautando

Um latir secreto
Num coração
 discreto
Anunciando

Entre o ser
que assim se despede
Abrirá novas
Vias
Para quem assim o leve…

Formas novas de comunicar
Além do tempo
E do espaço

Entre este
E qualquer lugar

Corações de luz
De novo
A despertar…


Lembras?...

Como era
Antes de te apagar?

Lembras…
Como será

Depois
de voltares
De novo
A brilhar?...



domingo, abril 06, 2014

Partilhar o despertar III

Partilhar – o despertar

Não o sabemos
nem iremos
“lembrar”

Talvez

Pelo simples facto
De ser
A própria vida
nos convidou

Aqui
De novo
A renascer

A passar
Por este
Nosso
Vosso
Lugar

E o tempo
E o espaço
Deixam
De importar

Para além do fumo baço
Está a chama
Da luz
Que nos veio chamar…

Espaço
Momento
De abraço
De Congregar

Quem sente
Além da mente
A voz
Que
Latente
Nos convida
De novo
 A sonhar…

Seja este
O momento
O presente
Que poderás
Depois
Evocar

E de novo
Como num jardim
De flores
De cores
De ecos novos
Poderás em ti levar

E transformar
Os momentos do dia
Numa nova forma
De perspectiva

De ser
E viver
A vida
Que és

Sem muito mais duvidar…

Passo a passo
Ressurgir
Devagar
Nesse abraço
Que nos está a unir
Sem sequer
Se notar…

E – vez
Após
Vez
Além do que sabes
E vês

Muito além do que esperas
Ou crês

Te pode unir
E voltar a juntar

A esse algo
Essência
Sem nome
Sem sobressalto

 um apelo
te consome
Simplesmente
Demonstrando

Que – por dentro
Somos
O que por fora
Levamos
e
Lentamente
Além da mente
Vivenciamos…

Transformar, crer ou simplesmente Ser
Além do ter
Além do poder
Além do querer
Que já latente nos diz o que a mente
Certamente procurou conceber…

Cada ser
Pode
em si mesmo
neste fino alento


Renascer